Reunidos em Brasília, os presidentes dos 27 Creas definiram, nesta quarta-feira (19/5), duas das cinco lideranças que comporão a Diretoria Executiva da Mútua para o mandato de três anos que se inicia em agosto próximo. Entre três candidatos inscritos, foram eleitos os engenheiros agrônomos Giucélia Figueiredo e Arício Resende.
ELEIÇÃO PARA DIRETORIA EXECUTIVA DA MÚTUA 2021
Giucélia Figueiredo
26 votos
Arício Resende
19 votos
Carminda Pinheiro
9 votos
total de votos
54
total de votantes
27
O pleito foi realizado à tarde, em turno único, por meio de voto direto e secreto dos presidentes dos Creas. Os outros três diretores serão definidos pelos conselheiros federais, em Sessão Plenária, no dia 25 de maio, quando também será escolhido o diretor-presidente, dentre os cinco eleitos. Para as vagas a serem definidas pelo Plenário, estão deferidas sete candidaturas.
Plano de trabalho
Pela manhã, os eleitores assistiram a apresentação da assessora técnica da Comissão Eleitoral Federal, Talita de Oliveira Machado, a respeito de como se daria o processo. Em seguida, ouviram as apresentações dos três candidatos na ordem sorteada no momento: Giucélia Figueiredo, Carminda Pinheiro e Arício Resende. Os eleitores também puderam acessar os programas de trabalho dos candidatos por meio de QR Codes disponibilizados em totens no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), onde é realizada a 2ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes.
Giucélia Figueiredo
Ex-presidente do Crea-PB e diretora executiva da Mútua nacional licenciada, a engenheira agrônoma Giucelia Figueiredo defendeu inovação tecnológica como prioridade de sua proposta. “As diretrizes originais que nortearam a criação da Mútua já não atendem as expectativas dos profissionais. Precisamos enxugar essa máquina, que avançou, mas foi engordada. Sem gestão e inovação tecnológica nós não conseguiremos ofertar esse produto com a rapidez que a competitividade requer. Precisamos modernizar e desburocratizar nossos normativos que norteiam a concessão dos benefícios. Precisamos tornar esses benefícios mais acessíveis, principalmente aos profissionais liberais”.
Carminda Pinheiro
Ex-presidente do Crea-AC e ex-diretora regional da Mútua-AC, a também engenheira agrônoma Carminda Pinheiro focou sua defesa na autonomia dos diretores regionais, que são eleitos pelos profissionais registrados na mesma oportunidade em que são definidos os presidentes dos Creas. “São lideranças eleitas. Precisamos avançar na mudança dos normativos para que o diretor regional tenha mais autonomia. Conheço a dificuldade de fazer um trabalho assistencial com eficiência e dinamismo. Acredito na autonomia administrativa de cada um”, pontuou, ao ressaltar que seu programa de trabalho conta com três pilares. “Não vou prometer salvar a Mútua e resolver todos os problemas. O que prometo é aplicar minha experiência e meu comprometimento”.
Arício Resende
O ex-presidente do Crea-SE e terceiro candidato a apresentar seu plano de trabalho, engenheiro agrônomo Arício Resende, traçou um panorama histórico da Mútua e ressaltou a figura do eng. amb. e sanit. Saturnino de Brito, que participou da criação do Confea, em 1933, e, 44 anos mais tarde, da Mútua, em 1977. “Ele sentiu a necessidade de um braço social dentro do Sistema Confea/Crea. Ele já fazia esse trabalho no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro”. Em seguida, apresentou as dez macro-propostas em que dividiu os cerca de trinta itens de seu plano de trabalho, entre elas a expansão dos canais de atendimento ao profissional e o fortalecimento das entidades de classe. “As entidades de classe formam o primeiro pilar do Sistema Confea/Crea”.
Fonte: Mutua
Créditos: Mutua