O Carnaval gera um grande movimento de turistas – tanto de brasileiros como de estrangeiros – no nosso país. Mas os casos de febre amarela estão preocupando muitas pessoas. Afinal, como evitar a infecção no feriado sem perder toda a diversão? A má notícia é que a vacina da febre amarela só garante imunização comprovada após ao menos dez dias da aplicação. Segundo os estudos, esse é o prazo confiável para que o próprio corpo produza anticorpos em níveis suficientes de modo a debelar a doença.
Se considerarmos o sábado (10 de fevereiro) como o primeiro dia da folia, o 31 de janeiro marcaria o limite final de segurança. Ou seja, quem ainda não tomou sua dose não estará totalmente resguardado até o carnaval, mesmo que vá ao posto agora. Mas, antes de cancelar a viagem, convém ficar de olho em um ponto crucial: as cidades que mais atraem foliões não exigem a vacinação. Em outras palavras, os centros urbanos de Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA) não têm casos de infecção. Mesmo as regiões centrais de São Paulo, que ganharam notoriedade no carnaval por causa dos bloquinhos, estão livres da enfermidade.
O maior problema é, de fato, viajar a regiões com indicação da vacina. No Rio de Janeiro, por exemplo, municípios como Valença e Teresópolis demandam cuidado especial – ambos tiveram casos recentemente e estão firmados em áreas com muitas matas. É nessas regiões que circulam os mosquitos Sabethes e Haemagogus, transmissores da febre amarela no ciclo silvestre . Desde 1942 o Brasil não registra um caso urbano, em que o vírus da febre amarela é transmitido pelo Aedes aegypti.
Não foi imunizado e pretende tomar banhos de cachoeira ou fazer trilhas em florestas? Então é melhor se certificar com um profissional de saúde de que o vírus da febre amarela não chegou ali. Clique aqui e confira os municípios de todo o Brasil que estão recomendando a vacinação.