ECONOMIA

Famup destaca geração de emprego e renda com produção do algodão orgânico na Paraíba

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, participou da inauguração da usina de beneficiamento do algodão orgânico, no município de Ingá, localizado no Agreste paraibano. Na ocasião, o presidente destacou a importância da usina, que é considerada a maior do Nordeste, com capacidade de atender a estados vizinhos com beneficiamento de quatro mil quilos de pluma por hora.

Foto: Assessoria

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, participou da inauguração da usina de beneficiamento do algodão orgânico, no município de Ingá, localizado no Agreste paraibano. Na ocasião, o presidente destacou a importância da usina, que é considerada a maior do Nordeste, com capacidade de atender a estados vizinhos com beneficiamento de quatro mil quilos de pluma por hora.

“A usina vai garantir o fortalecimento do algodão no nosso estado e ainda proporcionará a geração de emprego e renda para muitas famílias. As parcerias com o Governo do Estado garantem o crescimento da produção de algodão na Paraíba, o que propicia renda aos produtores integrantes do programa, além do fortalecimento da agricultura familiar. Essa iniciativa também garante o resgate histórico do algodão na Paraíba”, disse George Coelho, que foi convidado pelo prefeito de Ingá e presidente do Consórcio Intermunicipal de Gestão Pública Integrada do Baixo Paraíba (Cogiva), Robério Burity.

Estiveram presentes à inauguração da usina, o vice-governador Lucas Ribeiro, além do presidente da Empaer, Aristeu Chaves, do diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Jefferson Ferreira de Morais, do gerente regional da Empaer em Itabaiana, Paulo Emílio de Souza, vários extensionistas lotados em diversos municípios da região estavam acompanhados de produtores rurais.

Durante a inauguração, foi assinado termo entre o Governo do Estado, por meio do Projeto Cooperar/PB Rural Sustentável, com a Cooperativa dos Agricultores Familiares do Município de Ingá e Região (Itacoop), que garante investimentos superiores a R$ 1,5 milhão para a instalação de uma outra unidade, desta vez, para beneficiamento do caroço do algodão.

Início – O Projeto Algodão Orgânico Paraíba teve início em 2009, na região de Itabaiana, com apenas um agricultor familiar do Assentamento da Fazenda Campos de Salgado de São Félix, Joselito da Silva, que teve a assistência da Empaer. A partir do trabalho de conscientização dos agricultores sobre a importância desta cultura como fonte de renda, novos produtores rurais demonstraram interesse. Dois anos depois, já eram colhidas 50 toneladas de algodão orgânico na região. Para a safra de 2023, com 125 agricultores familiares em sete municípios, estão sendo cultivados 160 hectares, com previsão de colheita de 160 toneladas de algodão orgânico branco e colorido.

No ano de 2022, foram colhidas 50 toneladas de algodão orgânico na região, como agora, todo comercializado para a exportação, divididas entre três empresas compradoras. Quanto ao preço praticado, fica a critério do comprador a negociação com o produtor, que também distribui sementes e a sacaria.

Pilares – O Projeto Algodão Orgânico Paraíba é baseado em quatro pilares: o agricultor familiar com o trabalho e a terra, o Governo do Estado, por meio da Empaer, com a assistência técnica e extensão rural, as prefeituras municipais com o corte de terra e logística, e a empresa compradora com a garantia de compra com o preço já pré-estabelecido.

A usina – A Usina de Beneficiamento de Algodão Orgânico é composta de uma máquina Lummus, que pesa 32 toneladas, com seis metros de altura, ocupando mais da metade do espaço do galpão. Sua montagem demorou 90 dias e mobilizou 12 pessoas.

Oito pessoas que foram treinadas vão operar o equipamento que pode transformar até 4.000 quilos de algodão em rama em hora, o que antes era de apenas 225 quilos. A usina atenderá os produtores de algodão agroecológico branco e colorido, sendo que o beneficiamento será feito em cubas separadas. A máquina tem três cubas, sendo duas exclusivas para o algodão branco e para o colorido já certificados como orgânicos. A outra cuba é exclusiva para o algodão agroecológico em processo de transição para a certificação.

A aquisição do equipamento, além do apoio do Governo do Estado, foi viabilizada pela união das indústrias Dalila Têxtil (SC) e da Companhia Industrial Cataguases (MG). A negociação que garantiu cinco anos para o prazo de pagamento teve o apoio da Texpar, do grupo paraibano Unitextil, e o apoio logístico da Prefeitura da Ingá.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba