Segundo suplente, o ex-vereador Renato Martins acredita que o escândalo envolvendo o programa ‘Gol de Placa’ do Governo do Estado vai garantir seu retorna a Câmara de João Pessoa. Ele argumenta que o vereador Tibério Limeira (PSB) terá o mandato comprometido por improbidade já que foi gestor do programa, como secretário estadual de esporte, em boa parte do período que vem tendo fraudes reveladas. Renato lembra que o primeiro suplente, Zezinho do Botafogo, já é alvo de investigação da Operação Cartola, que apura a combinação de resultados em jogos da Paraíba e é contemplado direto com as fraudes do gol de placa.
Renato destacou ainda a exploração política feita por Tibério e Zezinho do programa. Ele disse que outros políticos devem está envolvidos, mas destacou que para retornar ao mandato basta a comprovação do envolvimento dos socialistas. Martins adiantou que, caso Tibério e Zezinho não sejam afastados do mandato e suplência devido a investigação, ele vai procurar a solução jurídica para que retorne a Câmara Municipal.
“Quem atestou a fraude foi o Governo do Estado”, alega Martins sobre a culpa de Tibério. “Tibério é réu confesso pois homologava atestando essa fraude por muitos anos. Improbidade administrativa sem duvida alguma pois ele é parte ativa do não cumprimento das metas de combate à sonegação fiscal e atendimento ao torcedor pelo programa”, disse.
Zezinho foi presidente do Botafogo da Paraíba, clube contemplado com o esquema. “Zezinho é um dirigente já punido e respondendo na Justiça por manipulação de resultados e compra de juízes. Hoje sabemos de onde vinha o dinheiro. Dinheiro público da ordem de 15 milhões de 2014 a 2018”, argumenta Renato, ligando o dinheiro do Gol de Placa a compra de resultados de jogos.
A Folha de São Paulo vem registrando nos últimos dias que as notas fiscais que eram trocadas por ingresso aos estádios de futebol do estado eram, quase em sua totalidade, vindas de apenas uma empresa em cada jogo.
O Governo do Estado suspendeu o programa Gol de Placa após as denúncias de fraude.
Fonte: Política e ETC
Créditos: Política e ETC