Em um relato emocionante relacionado mortes de pessoas queridas com o período natalino, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Paraíba (OBA-PB), Paulo Maia, revelou que recentemente perdeu três pessoas próximas.
Sem dar muito detalhes do que causou as mortes, Paulo falou que “Num breve espaço de quinze dias três pessoas que eu amava e respeitava foram embora, de idades e situações diferentes”.
Leia o texto:
Por que jovens morrem cedo ?
Quando Amanda Amorim, com 28 anos, mãe há poucos dias antes da fatalidade que lhe ceifou a vida, que brincou com meus filhos quando criança, fez sua páscoa ontem, fiquei muito triste e ao mesmo tempo alegre.
Sei que é comum em ocasiões como essa se perguntar sobre a “justiça” da vida.
Por que não outras pessoas e onde está Deus são perguntas recorrentes.
Antes de tudo: Deus não quer a morte porque ele é o Deus da vida.
Ocorre que toda vida humana, como a realidade material que nos cerca, é intrinsecamente frágil e fugidia.
Num momento estamos aqui e logo em seguida podemos não existir mais. Não há escolhas prévias. Não há um momento adequado. Pode acontecer com qualquer um, em qualquer idade e em qualquer momento da vida.
A proximidade do Natal é oportuna para nos lembrar que Deus se fez humano conosco, para ser solidário em nossas fragilidades, com exceção do pecado, nos salvar e nos apontar os caminhos de uma vida plena e feliz.
Ele também faleceu jovem numa aparentemente inexplicável morte sofrida e cruenta. Mas ali, no sofrimento e morte de cruz, veio a vida e a ressurreição, que foi garantida a todos.
Num breve espaço de quinze dias três pessoas que eu amava e respeitava foram embora, de idades e situações diferentes.
Só que elas não morreram. Para os cristãos, a vida não é tirada, mas transformada, e se continua a viver na plena alegria para sempre, na presença de Deus!
Amanda, Carmen e Oswaldo estão vivos. Só mudaram de realidade. Essa é a nossa alegria também!
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba