Chega o fim de ano e muitos são os planos. Mas, além dos projetos do ano que vai se iniciar, existe ainda a preocupação com compra de presentes, preparação da ceia de Natal e jantar do Ano Novo. Para quem é pai e mãe, uma análise geral acerca do comportamento dos filhos na escola. Muitas confraternizações e amigos-secretos. Além de toda demanda já existente no dia a dia das pessoas. Uma pesquisa norte-americana revelou que nessa época do ano o estresse aumenta em quase 70%.
Para alguns indivíduos esta é uma época de muito estresse e, em alguns casos, os distúrbios da mente podem ser evidenciados, segundo destaca a psicóloga do Hapvida em João Pessoa, Danielle Azevedo. “O período de fim de ano pode ser estressante para muitas pessoas, mas pode não gerar instabilidade em muitas outras. Para alguns sujeitos, no caso do Natal, pode ser algo desagradável devido ao fato de precisar conviver com pessoas da família, colegas com quem não gosta ou não tem afinidade”, explica.
Danielle afirma que o período de fim de ano também é tido por muitos como uma fase para cumprir mais atividades. “Os detalhes como filas em ambientes de compras, a busca de recursos financeiros para as compras, a cobrança para que tudo saia como planejado, tudo isso pode gerar um aumento do estresse”, afirma a especialista.
Danielle reflete sobre os sintomas e sentimentos que geralmente envolvem um indivíduo nesse período do ano. “A autocobrança, vontade para que tudo saia como planejado, querer concluir tudo a tempo, querer adquirir uma estrutura financeira que envolve o início de ano – para as despesas como mensalidade escolar, IPVA e outros impostos –, tempo de querer ser melhor, tudo isso contribui para que o estresse acabe aumentando”, pontua.
A especialista lembra que cada pessoa possui sua individualidade e é relativo dizer se vai se estressar ou não, se o estresse vai permanecer ou não após esse período de fim de ano e maiores atribuições. Porém, a psicóloga faz um alerta e afirma que um dos cuidados para que o estresse não permaneça é planejar e estipular um cronograma sobre como se comportar nos próximos meses, de modo a minimizar a possibilidade de seguir o estresse, depressão ou qualquer outro mal da mente. “A dica é pensar a vida daqui para frente, a retrospectiva deve ser vivida apenas numa forma de autoanálise para verificar o que funcionou, o que foi bom ou não. O que não foi positivo a gente toma como lição para não repetir e seguir”, conclui.
Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa