Enéas Carneiro é o maior ícone do conservadorismo nacionalista brasileiro no período pós regime militar.
Crítico tanto do socialismo quanto do neoliberalismo, o médico, intelectual e militar, fundador do PRONA (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), foi três vezes candidato a presidente da República, e exerceu o cargo de deputado federal por São Paulo com votação recorde.
Éneas rechaçava tanto aqueles que o enquadravam no espectro político da direita, quanto os que o colocavam na esquerda pela sua defesa das riquezas nacionais, considerando-se apenas um nacionalista.
Uma de suas principais bandeiras nas campanhas nacionais era o fortalecimento militar brasileiro, inclusive através de um projeto bélico nuclear.
Nele me inspiro para dizer, diante do conflito global gerado a partir de questões geopolíticas no leste europeu, que o Brasil pode se inspirar na Rússia para defender sua soberania, seus interesses, e acima de tudo, a ordem na América do Sul.
Já venho há anos me manifestando insatisfeito com nossa apatia diante de regimes como o de Nicolas Maduro, ditador herdeiro do bolivarianismo chavista, além de décadas de impotência diante de narcotraficantes e guerrilheiros em países vizinhos, e até diante de ações concretas de agressão ao patrimônio brasileiro como perpetrado pelo ex-presidente boliviano Evo Morales.
As guerras da Europa sempre nos tragaram perifericamente, e a exploração internacional continua. O Brasil deve fortalecer seu braço para começar a tomar conta de seu quintal como o gigante que é. Para isso, a produção de bombas atômicas advogada por Enéas é tão importante quanto o combate a fome.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Ascom