Há 14 anos no mercado, completados nesta segunda-feira (15) à frente da Zona Sul Imobiliária, Joel Borges sabe o que diz, com a experiência de quem nesse período enfrentou problemas pela falta do Registro de Incorporação (condição prévia para negociação das unidades ou loteamento) previsto na Lei n. 4.591/64.
“Às vezes o corretor encara isso equivocadamente como se fosse um problema para ele, mas não, é uma proteção que o Creci-PB e o Ministério Público buscam fazer em cima da sua profissão”, esclareceu.
Repensar e incentivar
Joel lembrou que a venda de um imóvel sem registro, sem estar pronta, não existe, daí por que os corretores devem pensar e incentivar cada vez mais as construtoras, que eventualmente, não por maldade, mas por falta de informação, anunciam sem RI.
“Nós como profissionais corretores também estamos para orientar e explicar aos construtores e parceiros e encarar o fato de o Conselho fiscalizar, como uma forma de proteger a categoria”, ratificou.
Creci-PB presente
Durante visita à Sede da ZS na manhã de hoje no bairro dos Bancários, o presidente Ubirajara Marques destacou que apesar do cargo que lhe foi confiado, se sente honrado em ser um corretor de imóveis ativo, que vive da corretagem e tem imensa satisfação no dia-a-dia, em estar nas imobiliárias e construtoras, conversar com colegas e aproximar o Órgão, como Instituição, das empresas e da sociedade civil, numa empatia e sinergia recíproca.
“E consequentemente, claro, faço parcerias éticas como corretor de imóveis, porque isso é muito importante para a nossa profissão”, acrescentou.
Bira, como é mais conhecido, enfatizou que a inexistência do Registro de Incorporação acarreta inúmeros problemas, sendo o principal deles o comprador não poder registrar a sua promessa de compra e venda, pois quando o imóvel em construção é vendido, é emitido um documento chamado promessa de compra e venda, um contrato em que as partes pactuam àquele negócio a ser concretizado quando a obra efetivamente for entregue.
Fórmula do sucesso
Por sua vez, Joel Borges atribuiu ao trabalho com responsabilidade e sem entrar na moda o fato de ter alcançado essa marca histórica de 14 anos, cada vez mais forte, angariando clientes, com atendimento nos bairros do Geisel, Bancários e Bessa e com parceiros não só em João Pessoa, como nas 27 capitais do Brasil.
“O cliente sabe o que quer, vai ver a credibilidade e às vezes, em momentos de euforia, você tem dificuldade de manter a marca, a exemplo da pandemia da covid-19, passamos uns meses de portas fechadas, mas logo em seguida, tivemos o melhor momento da imobiliária e hoje estamos novamente dando continuidade a isso”, testemunhou.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba