Diminuir o tempo de espera e desburocratizar processos. Essa é a proposta do programa que combina Inteligência Artificial (IA) e Crowdsourcing denominado Octopus, tecnologia desenvolvida pela Maida.Health, holding de tecnologia do Sistema Hapvida, para contribuir para o fluxo de aprovação de exames e procedimentos médicos na rede de atendimento da operadora.
Atualmente, o Octopus representa tanto o componente IA, que responde automaticamente às solicitações, quanto o sistema utilizado pelos colaboradores no dia a dia da operação. Entre as vantagens do Octopus está diminuição no tempo de resposta das autorizações prévias, eliminação da necessidade de uma equipe de call center para autorização e a possibilidade de realizar controle de qualidade por meio de supervisão das autorizações feitas por profissionais e pela IA.
A vantagem de ter uma empresa especializada em tecnologia dentro da operadora é trabalhar continuamente em busca de projetos que promovam o acesso à saúde por meio da inovação. “Nosso objetivo contínuo é garantir a qualidade e a eficiência no atendimento e na gestão de recursos, otimizando processos e promovendo um atendimento de excelência aos beneficiários”, explica Jardeson Barbosa, Pesquisador Sênior da Maida.Health.
A tecnologia é amplamente utilizada também na auditoria de contas odontológicas. Ela analisa cada item nas contas e identifica a probabilidade deles serem glosados. “Quando a IA classifica um item como ‘normal para pagamento’, ele não precisa mais ser analisado por uma equipe de auditores, reduzindo o tempo necessário para processar as contas e permitindo que os auditores possam dedicar mais tempo aos eventos mais complexos”, afirma Jardeson.
Octopus-X, a evolução
Além do Octopus, bastante utilizado na autorização de exames, a Maida.Heath conta também com a evolução dessa IA, o Octopus-X. Implantado no Sistema Hapvida para o auxílio no diagnóstico de exames de Raio-X de Tórax e Raio X Lombosacra, a ferramenta é baseada em Deep Learning e consegue classificar as imagens como ‘normais ou alteradas’, além de emitir alertas de possíveis patologias nos exames.
“O Octopus-X consegue classificar 43% das imagens de raio-X, sendo 25% do total identificado como normal (precisão 98.65%, sensibilidade 98.84%) e 18% do total como alterada (precisão de 98.41%, especificidade 98.15%). Já no contexto raio-X Lombosacra, a ferramenta consegue classificar 50% das imagens. Destas, 24% do total é identificado como normal (precisão 97.24%, sensibilidade 94.37%) e 27% como alterada (precisão 94.85%, sensibilidade 97.48%)”, explica Jardeson. “A ferramenta encontra-se disponível em todo o Grupo Hapvida, ligado ao Sistema PACs do sistema, já tendo alertado precisamente no diagnóstico de mais de 6 mil casos de suspeita de Covid-19, influenciando na decisão médica e promovendo o tratamento precoce da doença”, completa o pesquisador.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba