João Pessoa está com um índice de alta transmissibilidade da covid-19, de acordo com o secretário executivo da saúde, Luís Ferreira, o índice é “assustador”. “Metade das pessoas com síndrome gripal pode estar com covid-19 e a partir de agora terá outro parâmetro de acompanhamento mais racional das testagens com agendamento para que não haja grandes aglomerações”, disse em entrevista a uma emissora de TV de João Pessoa.
O agendamento de testagens foi estipulado após o registro de aglomerações em todos os pontos da cidade. De acordo com Ferreira, “é necessário que as pessoas entendam que não podem ir testar só por ir, pois [os locais de testagem] tem um monte de gente com sintomas o que confere um grande perigo”, disse.
Conforme destacado pelo diretor da Escola de Saúde Pública da Paraíba (ESP), Felipe Proenço, na Paraíba, já são quatro dias que a Paraíba apresentou um número de casos novos de covid-19 acima de 2 mil. “Temos uma taxa de transmissão bastante elevada. Cada pessoa tem infectado outras três. São números que não eram registrados desde junho de 2021. É um momento de muita síndrome gripal causada pela influenza A (H3N2) e também pela covid-19, por isso precisamos estar bem atentos”, disse em entrevista ao Programa Tribuna Livre, da TV Arapuan.
Quanto aos insumos para testes em João Pessoa, o secretário Luís Ferreira destacou que a Capital recebeu mais 25 mil testes na última semana e que existe uma grande logística envolvida nisso, mas que a secretaria está tentando racionalizar. “Não faz sentido alguém bem em casa, mas ser curioso, pode não ser portador sintomático e no campo de testagem tornar-se um. Além de racionalizar para que tenhamos apenas pessoas sintomáticas, a janela de tempo ideal é de 3 a 7 dias dos sintomas”, disse.
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Atestado
De acordo com o secretário executivo da Saúde de João Pessoa, caso os testes realizados sejam positivos, médicos da Secretaria de Saúde vão continuar o atendimento pelo Whatsapp e enviar um atestado.
Festas
Quanto às aglomerações em festas, o secretário destacou que um evento foi interditado nesse domingo (23), por estar sem licença e que o decreto vigente na Capital autoriza festividades seguindo um padrão específico e rigoroso. “Temos normas de segurança, as pessoas têm que estar testadas, só entram com cartão de vacinação e máscara, e a vigilância está dentro da festa. Pessoas sem máscara são abordadas para que coloquem o item”, disse.
Apesar disso, Luís Ferreira destacou que a preocupação da secretaria são os grandes picos de atendimento a cada sete dias. “A cada final de semana as pessoas adoecem e procuram a unidade de saúde no final de semana seguinte. A covid-19 está aí, a variante ômicron é altamente infectante, fácil de contaminar e para parar essa variante precisamos ter a consciência e evitar aglomerações”, completou.
Fonte: Polêmica Paraíba com paraia.com.br
Créditos: Polêmica Paraíba
