Logo após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim das lombadas eletrônicas nas rodovias federais, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), informou que seguirá as orientações presidenciais. Segundo uma nota divulgada pelo órgão, está sendo feito um estudo e os radares deverão funcionar somente onde seja indispensável.
A nota ainda informa que devido aos novos contratos que foram feitos, haverá um processo de modernização, substituição de equipamentos e reavaliação dos pontos de instalação dos equipamentos. Na Paraíba, o contrato de R$ 59.384.650,04 já está em vigor e tem como objetivo a instalação de 186 equipamentos, sendo 71 substituições e 115 em novos pontos previstos.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, defende que não seja feito um gasto excessivo em contratos com lombadas eletrônicas. Para ele, é melhor que esse valor seja utilizado na manutenção e restauração das rodovias. “O controle de velocidade deve existir onde os acidentes são causados por excesso de velocidade, mas nem todo acidente é gerado por isso, temos acidentes que acontecem por imprudência no trânsito ou por problemas estruturais na via”, afirma.
Nota à imprensa: Controladores eletrônicos de velocidade
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), alinhado com o Ministério da Infraestrutura, esclarece que os contratos relativos ao Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade – PNCV, tiveram suas vigências encerradas em 14/01/2019 e foram remodelados em 24 lotes, dos quais 17 já receberam ordem de serviço e estão em execução.
Importante destacar que, por força dos novos contratos, haverá um processo de modernização, substituição de equipamentos e reavaliação de todos os pontos de instalação de equipamentos eletrônicos de controle de tráfego nas rodovias federais.
Efetividade do Controle – Segundo o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, não é razoável que se tenha um gasto excessivo em contratos de lombadas eletrônicas, sendo que esse valor está deixando de ser aplicado na manutenção e restauração das rodovias. “O controle de velocidade deve existir onde os acidentes são causados por excesso de velocidade, mas nem todo acidente é gerado por isso, temos acidentes que acontecem por imprudência no trânsito ou por problemas estruturais na via”, afirma.
O DNIT seguirá as orientações presidenciais e está fazendo um estudo em toda a malha viária federal, com o apoio da PRF, e somente funcionarão radares em locais onde seja indispensável seu emprego tecnicamente.
Fonte: Click PB
Créditos: Clik PB