O dinheiro devolvido à Justiça pela ex-secretária estadual de Administração da Paraíba, Livânia Farias, ainda não foi utilizado nas ações de combate à Covid-19, conforme determinação feita em março pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
O valor de R$ 400 mil se refere a um acordo de colaboração premiada firmado entre a ex-secretária, que chegou a ser presa em 2019, e Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Atendendo ao pedido do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), o magistrado determinou que o dinheiro devolvido por Livânia deveria ser utilizado para a compra de 2.660 testes de antígeno por imunofluorescência ECO-F para COVID-19, em 133 kits, da Empresa ECO Diagnóstica LTDA.
Porém, desde o mês de maio, o Hospital Universitário Lauro Wanderley, que seria beneficiado com o material, afirma ter problemas em receber os insumos. A empresa responsável se comprometeu entregar o produto em até 30 dias, contudo, foi notificada para que apresentasse, em até 48 horas, se havia recebido os recursos e cumprido o determinado com o HU, ou caso contrário apresentasse justificativa.
Em junho a empresa decidiu devolver o dinheiro. Com isso, a direção do HULW indicou novamente os insumos necessários para o enfrentamento ao Coronavírus, já que o acordo inicial não foi cumprido.
Devido ao tempo transcorrido, o hospital tem até o fim de dezembro para informar se “persiste o interesse na aquisição dos materiais listados no documento”.
Fonte: Blog Wallison Bezerra
Créditos: Blog Wallison Bezerra