Na sala de aula, um dos principais instrumentos de trabalho do professor é a voz, mas nem sempre ela é cuidada da maneira correta. Neste sábado (15), Dia Mundial do Professor, a fonoaudióloga do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Jéssica Negreiros, explica como cuidar melhor da voz e prepará-la para longas jornadas de uso.
Conforme a especialista, a hidratação é o ponto chave de quem precisa falar por muito tempo, sendo necessário beber pelo menos 2,5 litros de água por dia. Ela detalha que as cordas vocais são compostas por músculos, portanto precisam de um cuidado constante.
Nesses cuidados, entram também a atividade física regular e uma noite de sono de qualidade. A alimentação não fica de fora. “É necessário evitar alimentos gordurosos, apimentados e frituras, que podem causar refluxo, esse refluxo, por sua vez, pode inflamar os tecidos da laringe”, ressalta a fonoaudióloga, que orienta que os profissionais evitem leites e derivados antes da atividade vocal.
O consumo da bebida alcoólica e o uso de cigarros também não são indicados, e podem afetar a qualidade da voz e atrapalhar seu rendimento. Até a roupa deve ser escolhida com critério: peças que pressionam a região do abdômen ou pescoço são desaconselhadas, enquanto itens confortáveis são os melhores para quem vai falar por horas.
As atividades para aquecimento também são importantes, mas devem ser prescritas por um profissional que, conforme explica a fonoaudióloga, irá indicar de acordo com as características e necessidades da pessoa. O especialista também deve ser procurado para ajudar em desconfortos que persistem por mais de 15 dias.
Entre os sinais de alerta para buscar um fonoaudiólogo, estão o enfraquecimento ou perda da voz após a jornada de trabalho; longos períodos de rouquidão; necessidade constante de ‘limpar’ a voz; tosse seca e irritação na garganta.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba