Época de festejo junino é também momento das tradicionais brincadeiras com fogo, como bombinhas, estalinhos, chuveirinho e fogos de artifício. Mas é preciso ter cuidado redobrado para evitar queimaduras. O alerta é do dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Diogo Pazzini, que relata como proceder em caso de lesões na pele.
O especialista explica que há diversos tipos de queimadura, que além do calor, podem ser causadas pelo frio, eletricidade, produtos químicos, radiação e até fricção. Há ainda as classificações: a de primeiro grau afeta a camada mais superficial da pele; a de segundo grau pode causar bolhas e dor, enquanto a de terceiro grau é a mais grave, afetando todas as camadas da pele, podendo chegar até os ossos e causar sérias deformidades.
Se engana quem pensa que as brincadeiras com fogos não podem causar queimaduras graves. O dermatologista detalha que os ferimentos podem ir do primeiro ao terceiro grau, a depender da extensão e profundidade da lesão.
“Pode ser desde uma queimadura leve, levando à vermelhidão e ardência, ou algo mais intenso, com a formação de bolhas, que já é o segundo grau. Como são mais profundas, as queimaduras de terceiro grau são menos comuns, mas podem acontecer”, apontou.
Para tratar as queimaduras de primeiro grau, Pazzini orienta manter a área hidratada, utilizando óleo mineral ou vaselina líquida. No caso de formação de bolhas, elas não devem ser estouradas, pois funcionam como um curativo biológico natural que protege a área afetada.
Quando ir ao médico – O dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica conta que a ida ao médico de emergência deve acontecer quando a queimadura:
• For classificada como de segundo ou terceiro graus;
• Tiver área extensa, mesmo que não pareça grave inicialmente;
• For causada por fogo, corrente elétrica ou substância química;
• Ocorrer no rosto, couro cabeludo, articulações ou genitais;
• Parecer infectada, apresentando inchaço, presença de pus, escurecimento progressivo ou linhas roxas na pele ao redor da ferida.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba