“Eu tenho a compreensão de que, por exemplo, o Rio Grande do Norte precisa de água e tem que chegar lá, mas como vamos levar água até Mossoró, mais de 150 km e vamos deixar sem água Lagoa do Arroz?”. Essa foi uma das indagações do deputado estadual, Jeová Campos, durante reunião com representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu, que debateu hoje (03), a alocação de águas dos sistema hídrico do açude Lagoa do Arroz e Rio Cacaré.
Na opinião do parlamentar, levar água para Mossoró é uma reivindicação legitima, mas que tem óbices naturais. “Só podemos liberar água para o perímetro de Várzea da Ema, se tiver água para o pessoal beber. Se não tiver não tem como liberar. Não vejo nenhuma tomada de água para Lagoa do Arroz, da mesma forma Capivara. Parece que tá faltando pedir uma audiência ao Ministério da Integração para tratar desta questão, pois não é sensato deixar essa região inteira sem água para levar para Mossoró, que precisa de água, mas a gente também precisa”, reiterou Jeová.
Para Jeová, além de debater a destinação da água é preciso definir como utilizar essa água da transposição e construir um ambiente positivo para produção de natureza familiar. “Essa água vem de longe e é muito cara e nós não podemos desperdiçá-la. Precisamos definir a sua utilização o quanto antes isso é fundamental e imprescindível”, disse o deputado que integra a Frente Parlamentar da Água da ALPB.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria