Como consequência do encerramento das atividades do Jornal Correio da Paraíba, cuja última edição circulou no dia 4 de abril, o Sistema Correio de Comunicação demitiu mais de 180 pessoas entre jornalistas, fotógrafos, diagramadores, gráficos, funcionários de setores administrativos e até mesmo colaboradores responsáveis pelos serviços de conservação e limpeza e de portaria, tanto da matriz, em João Pessoa, e das sucursais espalhadas pelas principais cidades do estado, como Campina Grande e Patos.
Até mesmo colaboradores que já não prestavam serviços diretamente para o jornal, mas mantinham seus contratos de trabalho vinculados ao Jornal Correio da Paraíba foram dispensados.
De acordo com informações, o Portal Correio, braço do grupo na internet, mantém apenas três jornalistas trabalhando na produção de conteúdo.
Em conversa com a reportagem do Polêmica Paraíba, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Land Seixas, confirmou as 182 demissões e disse que a assessoria jurídica da entidade está avaliando a situação quanto a legalidade das demissões.
De acordo com o dirigente sindical, a empresa Jornal Correio da Paraíba “está pegando carona no decreto presidencial de calamidade pública para não pagar de forma devida as verbas recisórias, quando se sabe que o jornal já vinha mal das pernas havia muito tempo”.
Land ainda questionou por que as demais empresas do Sistema Correio (TV, rádios e portal) não fecharam também com base no mesmo decreto.
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas espera uma reunião com a diretoria do grupo para discutir as dispensas.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba