Da Paraíba, Veneziano e Nilda assinam lista para instalar 'CPI do MEC'; Daniella não subscreveu pedido; confira lista

Das 27 assinaturas mínimas necessárias para protocolar o pedido de abertura de uma CPI para investigar um suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC), duas são da Paraíba: Nilda Gondim e Veneziano Vital do Rêgo (MDB). A lista é composta basicamente por senadores que fazem oposição ao governo e que compõem partidos de esquerda, como PT, PDT e Rede. Há, entretanto, parlamentares que fazem oposição  em legendas de centro, como PSDB, MDB e União Brasil.

A senadora Daniella Ribeiro (PSD) não assinou a lista, que deve ser submetida à Mesa Diretora do Senado, na pessoa do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD). Caberá a ele avaliar, além do número mínimo de assinaturas, o pedido tem fato determinado e se há orçamento na Casa para bancar os trabalhos da comissão.

Foi do senador Veneziano Vital, o vice-presidente do Senado, a assinatura de número 27, que alcança o mínimo necessário para o pedido da CPI ser analisado. A informação foi compartilhada pelo autor do pedido, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “ATENÇÃO! Acabei de receber a comunicação do Querido e combativo Senador @venezianovital de que assinará a CPI do #BolsolaodoMec com isso temos o mínimo constitucional para pedir a instalação”, escreveu nas redes sociais.

O tema a ser investigado é a suposta influência que dois pastores teriam sobre o MEC. O caso veio à tona a partir de áudios divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo em que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, diz que prioriza amigos do pastor Gilmar dos Santos nas políticas ministeriais. O ministro pediu exoneração do cargo para esclarecer o caso e disse age com base em critérios técnicos.