Nesta quinta-feira (18), Dia do Médico, profissionais lembram a luta diária de quem escolhe trabalhar com a medicina, atividade que envolve muitos desafios e vai além do salvar vidas. Em algumas situações, isso nem sempre é possível. E foi justamente no momento de dor que a decisão de abraçar essa profissão se fez presente na vida do médico especialista em terapia intensiva, João Rodolfo.
Atuando há 12 anos na área, ele, que também exerce a função de diretor-geral do Hospital Geral do Hapvida em João Pessoa, disse que enxergou na medicina a oportunidade de cuidar das pessoas quando tinha apenas 17 anos e sua avó passava pelo tratamento de câncer. “Os médicos que trataram dela demonstraram muita humanidade, carinho, e diante de toda tristeza e sofrimento, eles evidenciaram o amor ao próximo. O cuidado dos médicos por ela despertou em mim o interesse pelo cuidar de outras vidas, falo cuidar porque nem sempre a gente consegue curar. Eu achei aquilo muito marcante e a partir daí decidi que me tornaria médico também”, conta.
Apesar de ter encontrado na dor uma inspiração para seguir uma carreira profissional, João Rodolfo, aproveitou o Dia do Médico, para relatar os desafios enfrentados na profissão. “É um dia de cada vez com o intuito de fazer o máximo, com amor e empatia, tudo pela dignidade humana”, conclui.
Se por um lado temos a história de João Rodolfo, que descobriu na angústia da avó a profissão que queria seguir na vida, há também pessoas que despertaram para o ofício devido a momentos de alegria. É o caso da médica pediatra, chefe do setor de pediatria do Hospital Geral do Hapvida, Georgia Campos.
“Poder proporcionar através do cuidado, o conforto, o alívio da dor, a recuperação, a cura, ver a melhora clínica, a tranquilização dos pais, sentir a pureza da criança, poder doar amor a cada pequeno que chega, muitas vezes, amedrontado e, com o passar dos dias, ver o sorriso da criança e ouvir um “obrigado doutora”, é poder sentir que a missão foi cumprida e que as horas de dedicação, de estudo, de noites em claro, valeram o sacrifício”, relata a profissional que atua há 10 anos.
Em meio a tantas experiências na relação médico-paciente-familiares, Georgia Campos destaca o caso de uma criança atendida por ela e que foi uma das tantas histórias que marcou sua carreira profissional. “Conheci uma princesa em momento crítico de intensa dor e sofrimento; e de fragilidade e angústia para os familiares. Tal situação me fez utilizar de medidas resolutividade e imediatas para garantir a vida da criança que sofria com apendicite perfurada e estava internada há seis dias. Hoje ela é uma linda adolescente e a mãe, após esse episódio, se tornou uma excelente técnica de enfermagem, com quem tenho prazer de trabalhar aqui no Hapvida”, relata.
Entre os desafios listados pela pediatra está o de não deixar que o emocional interfira na atenção, principalmente, de crianças críticas, de forma especial daquelas em que se acompanha sua história de vida e luta.
Celebração – Um tempo para comemorar e interagir, esse é o intuito do Hospital Geral do Hapvida que realiza, nesta quinta-feira (18), uma tarde diferente entre os médicos, com um lanche preparado especialmente para os que trabalham na unidade hospitalar. Haverá também distribuição de brindes.
Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa