Confusão

CRISE: Associação das Vítimas da BraisCompany diz que empresa não honra contratos

Uma Associação criada por pessoas que afirmam não ter recebido valores estipulados em contrato pela empresa Braiscompany, realizou uma série de denúncias contra a marca e seus proprietários esta semana. A Associação de Vítimas da Braiscompany (AVB) alerta que a credibilidade da empresa está abalada e que os clientes que não se protegerem podem vir a perder capital. 

Foto: Camila Ferreira/Braiscompany

Uma Associação criada por pessoas que afirmam não ter recebido valores estipulados em contrato pela empresa Braiscompany, realizou uma série de denúncias contra a marca e seus proprietários esta semana. A Associação de Vítimas da Braiscompany (AVB) alerta que a credibilidade da empresa está abalada e que os clientes que não se protegerem podem vir a perder capital.

A nota inicia falando sobre os atrasos de pagamentos, quebra de contrato e “imposição unilateral de novas regras” que passaram a ocorrer de forma repentina desde o mês passado. Em seguida afirma que o casal que comanda a empresa, Antônio Neto e Fabrícia Ais, “tem passagem em uma organização acusada de fraudes financeiras”, que seria operada por um foragido da justiça, o ‘Danilo Dubaiano’.

Segundo a nota, os atrasos chegaram a ser justificados por meio de ‘possíveis problemas técnicos’ relacionados ao aplicativo da Brais. No entanto, o aplicativo não foi lançado ainda e há questionamentos sobre a veracidade da hipótese. “Para além, o CEO afirmou que os atrasos decorrem de falhas da corretora Binance, informação também já desmentida”, complementa o material.

De acordo com a AVB, “o cenário sob exame evoca a possível ocorrência de colapso da operação da gestora, à conta de evidências de que esteja se repetindo a mesma crise que culminou com o encerramento de atividades e o consequente prejuízo coletivo dos investidores de empresas do setor”,  e que é este um dos motivos que segundo a associação “quem não se proteger pode vir a perder capital”.

Além do envolvimento dos fundadores da empresa em investigações, o comunicado cita que analistas do mercado financeiro, especialistas em criptoeconomia e influenciadores passam a qualificar a gestora como esquema “ponzi” (esquema de pirâmide) e que a BC acumula dívidas fiscais e sofre críticas de falta de transparência (veja íntegra no fim da matéria).

“Com o objetivo de preservar os interesses dos investidores e potenciais vítimas de uma operação com evidentes problemas, o grupo está promovendo uma série de medidas jurídicas necessárias para assegurar a integridade do patrimônio dos consumidores afetados. Portanto, se um cliente da BC ainda possui investimentos mantidos sob a custódia da empresa, é extremamente recomendável a adoção de providências básicas e comuns nesses casos, com mecanismos resolutivos, extra e judicialmente”, finaliza o texto.

Fonte: Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba