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CRIME CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO: após o não cumprimento de prazos, Ministério Público vai acionar a justiça contra a Fiji Solutions

Foto: reprodução

O Ministério Público da Paraíba irá acionar a justiça, ainda nesta quarta-feira (05), contra empresa de criptmoedas ‘Fiji Solutions’. A informação foi confirmada pelo Sócrates Agra, responsável pelo caso. A Fiji será acionada na esfera cível e há a perspectiva de ser por crime contra a economia popular ou crime contra o sistema financeiro.

De acordo com o promotor responsável pelo caso, na manhã de hoje estavam sendo finalizados os requerimentos para ajuizamento da ação. Questionado se havia possibilidade do MP também poderá entrar com ação na esfera criminal, o magistrado detalhou que tal hipótese ainda esta sendo analisado se o órgão possuiu ou não atribuição para tal. “É possível que o suposto crime seja de competência federal” detalhou.

Nesta terça-feira (04) a empresa realizou uma reunião com investidores, onde está tentando firmar um acordo sobre a situação dos pagamentos.

ENTENDA O CASO

Nas últimas semanas, em nota divulgada para a imprensa, o promotor informou que havia recebido e estava avaliando informações enviadas pela empresa antes de tomar as “medidas necessárias”.

Conforme noticiado, ainda no mês de março, a Fiji recebeu uma recomendação para fazer os pagamentos aos clientes em até 72 horas, prazo que se esgotou no dia 20. As reclamações tiveram início no dia 10 do mês passado.

Depois, a Fiji informou ao MP que iniciaria os pagamentos aos clientes o dia 23 do mesmo mês, previsão que também não se concretizou. “A empresa assegurou que ainda estava tendo problemas técnicos e, por isso, não cumpriu o prazo inicialmente recomendado para cumprir seus compromissos”, disse o promotor Sócrates Agra na ocasião.

De acordo com o promotor, em uma primeira audiência houve a participação de todos os sócios da empresa, seja de maneira presencial ou virtual, incluindo Bueno Aires, o proprietário da empresa. Todos se empenharam em resolver a situação.

Sócio tenta acordo

Ao jornalista Gutemberg Cardoso, o diretor financeiro da Fiji, Breno Azevedo, informou que enviou uma tentativa de acordo extrajudicial para os advogados do proprietário da empresa, Bueno Aires. “Não quero deixar de tentar nenhuma alternativa”, disse.

Os sócios da empresa estão em rota de colisão pública sobre o não pagamento dos investimentos.

Como noticiado pelo site, Breno e Emilene Marilia Lima, diretora executiva, chegaram a entrar na Justiça para solicitar uma série de diligências para a produção de provas contra o empresário, dentre as quais, apreensão de objetos (computadores e celulares) de propriedade de Bueno Aires.

O pedido, no entanto, foi negado pela juíza da 6ª Vara Cível de Campina Grande, Giuliana Madruga Batista.

O caso

Trata-se de um novo caso envolvendo irregularidades no pagamento a investidores de criptoativos que entrou na mira das autoridades da Paraíba, na esteira do escândalo que envolve a Braiscompany, também sediada em Campina Grande e que desde o fim do ano passado não tem repassado a clientes valores referentes ao aluguém de criptoativos. As reclamações dos clientes tiveram início no dia 10 de março.

 

Fonte: Com CLick PB
Créditos: Polêmica Paraíba