Consumidor mais confiante: índice de confiança registra alta pelo quarto mês consecutivo na Paraíba

A Fecomércio Paraíba, através do seu Instituto de Planejamento Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (Indep) divulgou hoje os resultados referentes ao mês de agosto da Pesquisa do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de João Pessoa, que mensura o grau de otimismo ou pessimismo dos consumidores com o comércio local. O ICC apresentou um aumento de 1,48% em comparação ao mês anterior, subindo de 121,84 pontos em julho de 2023 para 123,65 pontos em agosto de 2023, estabelecendo o nível mais elevado desde o início da série histórica em setembro de 2007. O índice continua sua trajetória ascendente, marcando o quarto mês consecutivo de expansão, sinalizando um otimismo crescente entre os consumidores paraibanos em relação à economia e suas perspectivas financeiras pessoais.

Segundo o Presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros, várias razões contribuíram para essa ascensão do otimismo entre os consumidores. “A redução da inflação, o aumento no nível de emprego e os reajustes salariais em algumas categorias de trabalhadores foram fatores-chave que influenciaram positivamente essa tendência. Além disso, o impacto do Programa Desenrola Brasil, que visa facilitar a renegociação de dívidas da população, também desempenhou um papel fundamental em aumentar a confiança dos consumidores, diminuindo o endividamento das famílias”, destacou.

Em uma análise comparativa com o mesmo período do ano passado, o ICC registrou um aumento notável de 10,86%, demonstrando um crescimento contínuo da confiança do consumidor. É importante observar que a escala de pontuação utilizada no ICC varia de zero a duzentos pontos, com valores acima de cem indicando otimismo e abaixo de cem, pessimismo.

Ao desagregar os dados por gênero, tanto homens quanto mulheres expressaram maior confiança em agosto de 2023, com aumentos de 1,22% e 1,78%, respectivamente. No que diz respeito ao estado civil, consumidores casados ou em união estável apresentaram o maior aumento na confiança, com um crescimento de 2,03%. Analisando por escolaridade, os consumidores com ensino superior completo registraram a maior alta de confiança, com 1,78%. Em relação à faixa etária, aqueles com idades entre 37 e 47 anos experimentaram o maior aumento (2,03%), e, em termos de renda, os que ganham entre quatro e sete salários mínimos lideraram com um aumento de confiança de 1,91%.