Conheça o empresário idealizador do novo shopping center de João Pessoa - Por Ekonomy

Motivado pela vontade de dar uma educação de qualidade aos filhos e pelo desejo de ter seu próprio negócio, o empresário João Barbosa de Lucena deixou de lado um emprego estável e decidiu investir no ramo da construção civil. A história do empreendedor, dono da Construtora ABC e do Shopping Pátio Altiplano, em João Pessoa, mostra uma trajetória de muita luta e união.

Formado em Agronomia, com Mestrado em Economia Rural, João Barbosa atuava como diretor da Fundação de Desenvolvimento Agrário da Paraíba (Fundap). Apesar de ter um emprego que proporcionava estabilidade, ele não tinha o objetivo de passar a vida toda trabalhando em um órgão do estado.

“Eu tinha uma família grande e queria investir na educação dos meus filhos, pois acredito que a educação é a único bem que podemos deixar. Mas o custo com educação é alto. Naqueçe tempo, meu problema não era emprego, era mais financeiro. Nessa época, eu já tinha a ideia de abrir uma empresa de construção civil. No ano de 1986, fui convidado para trabalhar no Banco Mundial. A oferta foi tão boa que não tive como negar. Fui morar no Recife. Viajava e trabalhava muito. Mas a ideia de montar uma empresa não tinha morrido”, ressalta o empreendedor.

Em um terreno que foi herança do pai, João Barbosa decidiu construí uma boa casa. O imóvel foi vendido e, com o dinheiro da venda, o empreendedor e mais dois sócios fundaram o grupo ABC Engenharia. “Em 1992, construímos a primeira obra verticalizada na Avenida Epitácio Pessoa. Tivemos muita dificuldade devido à alta inflação. Então não tinha como ganhar muito dinheiro. Só depois do Plano Real que as coisas começaram a melhorar. A partir daí começamos a construir em outros bairros da capital. Em 2004, já havíamos concluído onze empreendimentos.”

Por causa do afastamento voluntário de um dos sócios, nesse mesmo ano, o grupo ABC Engenharia, optou pela divisão e fundação de duas empresas, a Construtora ABC e a ABC Construções. Hoje elas atuam como um grupo, mas são empresas independentes. Em 2013, a construtora chegou a ter mais de 400 funcionários. Visando a qualidade nos empreendimentos e a pontualidade na entrega, o empresário sentiu necessidade de investir em novas tecnologias.

“Sentimos a necessidade de investir muito em qualidade e equipamentos. Também planejamos melhor os canteiros de obras, oferecendo treinamento, pois isso aumenta a produtividade. Atualmente, a mão de obra chega a mais de 50% do custo da construção civil. E ainda há dificuldade de encontrar profissionais qualificados”.