Otorrinolaringologista da Unimed João Pessoa, Lia Tácia destaca medidas simples para evitar inflamações na região
Mais observada em crianças, a dor de ouvido também atinge adultos e pode ser provocada por bactérias ou vírus. Por isso, é importante investigar a causa da dor e tratá-la com acompanhamento de um especialista. De acordo com a otorrinolaringologista cooperada da Unimed João Pessoa, Lia Tácia, as causas mais frequentes são inflamações internas ou externas, conhecidas como otites. “Elas podem ser provocadas pela entrada de água do mar ou piscina e até mesmo o manuseio de materiais dentro do ouvido, que podem se tornar um acesso para bactérias”, comenta.
As otites médias, de acordo com Lia, decorrem de secreções que vêm do nariz por meio da tuba auditiva, uma ligação do ouvido com o nariz. “Nestes casos, o paciente tem um quadro de sinusite ou resfriado associado”, conta a especialista.
Segundo a otorrinolaringologista, as crianças são mais acometidas por este tipo de incomodo. “A anatomia na infância favorece que essa secreção chegue ao ouvido médio, assim como o sistema imunológico ainda não está maduro o suficiente e fica suscetível à inflamação. Não há distinção quanto à intensidade, mas a causa pode diferir entre adultos e crianças”, acrescenta Lia.
A dor de ouvido também pode ser causada por infecções na garganta, alterações nos dentes ou na articulação temporomandibular (ATM). Para aliviar a dor, o método varia de acordo com a causa. “Pode ser feito o uso de analgésicos, gotas ontológicas ou, até mesmo, um pequeno corte no tímpano para aspirar/drenar a secreção. Porém, os medicamentos devem ser receitados e o procedimento realizado por um médico”, pontua.
Prevenção — Lavar o nariz com soro fisiológico, principalmente em períodos de congestão nasal, é um dos hábitos para prevenir a infecção. “É recomendável evitar entrar no mar ou piscina sujos ou com muitos banhistas. Outro alerta importante é evitar manusear o ouvido com hastes flexíveis ou materiais pontiagudos, pois podem ocasionar ferimentos e possíveis inflamações no local”, orienta a médica.
Lia ressalta que o ouvido conta muitos receptores sensitivos à dor, o que desperta incômodo mesmo com lesões leves. “A limpeza deve ser feita com a ponta da toalha e nunca com algum material na parte interna. Caso tenha uma dor persistente é indicado procurar um médico, principalmente se vier associada a diminuição da audição ou presença de sangramentos e febre”, orienta.
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Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba