Mesmo com o mundo preocupado com o avanço da variante Delta, diversos estados e munícipios do Brasil começam a flexibilizar as medidas durante a pandemia. Enquanto a vacinação avança no país e o resultado começa a ser visto na diminuição do número de casos, internações e mortes, os governantes se precipitam para tentar retomar a vida normal. No entanto, o Brasil ainda está longe de atingir a porcentagem segura da população imunizada e as medidas, junto a vacinação, são necessárias.
Mas, em tom precipitado, os governantes pensam em reabrir estádios e retomar as aulas presenciais. Não se nega o prejuízo que a pandemia causou à educação brasileira e a discussão é abrangente. Sindicatos que representam professores e demais profissionais a educação exigem que o ciclo completo de imunização seja realizado para retomar as atividades nas escolas. No entanto, em João Pessoa, apenas 2% dos professores receberam as duas doses da vacina.
De acordo com o Painel de Vacinação da Capital, esmagadora maioria dos profissionais do ensino básico receberam apenas a primeira dose do imunizante, são 17.750 pessoas. Apenas 33 pessoas desse grupo completaram a imunização com a segunda dose e 140 profissionais receberam a dose única da Janssen. O motivo disso é que a vacinação dos profissionais da educação foi feita com o imunizante da Pfizer e o prazo no Brasil para a segunda dose foi firmado em 90 dias.
João Pessoa pretende retomar as aulas presenciais em agosto, mas ainda não há data definida.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município (Sintem), 95% dos participantes indicaram que só se sentem seguros para o retorno com a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19. Os profissionais ainda acrescentaram que é necessário ter condições estruturais adequadas nas escolas para o cumprimento dos protocolos sanitários.
Fonte: Polêmica Paraíba com informações do T5
Créditos: Polêmica Paraíba