O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, João Teodoro, afirmou que alguns dos argumentos utilizados no Decreto presidencial revogado esta semana que praticamente desregulamentava a profissão de corretor de imóveis podem até ajudar e na medida do possível, usando a inteligência, serem utilizados para antecipar mudanças já pretendidas pelo Cofeci na referida norma legal.
A declaração foi dada por ele, quando do encerramento, ontem (quinta-feira), da edição 2022 do Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis na cidade de Foz do Iguaçu (PR)
“Embora não possa mostrar aqui no áudio, mas pelo meu sorriso você percebe nesse momento a avaliação plena de tudo que aconteceu aqui “, falou ao assessor de comunicação do Creci-PB, Cândido Nóbrega.
Superação em demasia
Ele disse que apesar da tristeza pela qual todos foram tomados num primeiro momento, esse sentimento foi superado com muito sobejo, quando foi conseguida a revogação, graças a um esforço coletivo, do decreto em menos de 24 horas.
“Fundamentalmente esse episódio consagrou a potencialidade da união dos corretores de imóveis de todo o Brasil para que pudéssemos reverter em menos de 24h uma situação tão gravosa, tão contrária ao desenvolvimento profissional, ao desenvolvimento da sociedade e à segurança jurídica e financeira da sociedade, inclusive com pedido público de desculpa por parte do nosso presidente Jair Bolsonaro “, afirmou.
Segundo João Teodoro, esse é o resumo do Enbraci deste ano deste evento, todo o aprendizado, o network, o prazer de estarmos juntos, tudo isso soma para que a gente tenha tido um sucesso muito grande, mas a própria opinião dos colegas que estão participando do evento dão a dimensão do nosso sucesso. Estou muito feliz”, arrematou.
Identificar o que há por trás
Também ao final do Encontro, o vice-presidente do Cofeci, José Augusto Viana defendeu a necessidade de identificar quais foram os lobbies que trabalharam para que o Decreto fosse assinado. “Com certeza são lobbies de instituições que têm interesses escusos, que precisam ser identificadas para a gente investigar o que está por trás disso”, decclaroi.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba