Declarações de amor em redes sociais, trocas de presentes, jantar romântico tudo isso faz parte do pacote de celebração para o Dia dos Namorados, comemorado nesta quarta-feira (12). Mas a data também serve para reflexão da maneira como a relação é conduzida no dia a dia, pois alguns comportamentos podem conduzir a uma relação instável.
Para manter a chama do amor acesa, com cumplicidade, respeito e confiança, a psicóloga do Hapvida em João Pessoa, Danielle Azevedo, destaca cinco pontos que podem ser vistos como pilares para a construção de uma relação saudável.
No topo da lista está o diálogo. A psicóloga reforça que a boa e velha conversa é fundamental para manter uma relação estruturante e sólida, gerando confiança e cumplicidade. “Se eu desejo, sinto saudade, gosto de estar junto, gosto de beijar e não estou ao lado por estar, preciso entender que a conversa e a confiança são base para solucionar qualquer desavença dentro de uma relação”, afirma.
Em segundo lugar, ela destaca o desejo. “A maneira como se percebe a outra pessoa, como alguém desejável, que se tem admiração, se tem saudade e a vontade de ter o outro do lado”, comenta.
O terceiro ponto que ela sinaliza é o respeito. “Não só com o outro, mas também consigo. É o desafio de se colocar no lugar do outro antes de agir”, afirma a psicóloga, dizendo que logo em seguida vem a cumplicidade que, para ela, é o cuidado um com o outro, o companheirismo e a parceria nas ações do cotidiano.
A sexualidade é o quinto, e nem por isso, o menos importante ponto destacado. “Trata-se não apenas do ato sexual, mas a sexualidade de uma forma mais ampla, a questão do cuidado e doação dentro da relação para ser admirado e ter uma autoestima fortalecida”, pontua.
Ciúme
Em contrapartida, Danielle Azevedo destaca que um dos comportamentos que conduzem a uma relação instável é o ciúme. “Apesar de ser um sentimento presente em toda relação o que determina se os ciúmes é algo prejudicial à relação é a intensidade e a forma em que o indivíduo se perde dentro desse sentimento, tornando o sentimento que gera uma demonstração de afeto, carinho e gostar em um fator patológico”, explica.
De acordo com a especialista, o ciúme pode se tornar algo patológico a partir do momento em que as pessoas possuem um comportamento mais possessivo e obsessivo. “Existem casos em que um dos envolvidos na relação costuma ligar diversas vezes ao dia, deixam a impressão de perseguir a pessoa, tenta controlar a vestimenta. Todos esses são pontos que precisam ser atentados dentro da relação porque posteriormente pode resultar em falta de respeito, xingamentos, relação abusiva e até em violência doméstica”, alerta a Danielle.
Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa