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Chuvas acendem alerta da Vigilância Ambiental para proliferação do Aedes aegypti

Para o controle do mosquito é necessário evitar o acúmulo de água.

Devido às constantes chuvas que atingem a capital paraibana há dois dias, a Vigilância Ambiental reforçou o alerta para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador de doenças como dengue, zika, chikungunya e a febre amarela.

Para o controle do mosquito é necessário evitar o acúmulo de água. Vedar bem as caixas d’água e outros depósitos, verificar se as calhas não estão fora de nível ou sujas acumulando, fazer o descarte correto de pneus e não jogar lixo em terrenos baldios são algumas das medidas que devem ser adotadas pela população. Além disso, é preciso estar atento e verificar tudo o que possa acumular água, como sacos plásticos, descartáveis e tantos outros pontos que podem juntar água e virar foco do mosquito.

A gerente de vigilância ambiental e zoonoses de João Pessoa, Pollyana Dantas, destaca que dentro de apartamentos também existem lugares que podem acumular água e se tornar criadouros. “São potes de água para animais, floreiras em varandas, reservatório de água para pássaros, dependência de empregada pouco utilizada (pia e vasos sanitários), área de serviço (atrás da máquina de lavar roupa), aparador de água de filtros de parede, hortas e vasos nas janelas e sacadas”, elenca. “Já nas áreas comuns dos condomínios residenciais podem ser focos: piscinas e hidromassagem sem cobertura, churrasqueiras, play, floreiras, lava pés de piscinas, bromélias em jardins, instalações de salão de festas, banheiros e copa”, completa.

Foto: Divulgação

O Aedes aegypti tem em média 0,5 cm de comprimento e prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos.

De janeiro até a primeira semana de agosto deste ano foram registrados na Capital 1.279 casos de arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti, desses 215 foram casos de dengue, 110 de zika e 954 casos de chikungunya. Quem apresentar os sintomas de uma das doenças causadas pelo Aedes deve procurar sua Unidade de Saúde da Família de referência e, em casos mais graves é preciso buscar assistência em uma porta de urgência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou hospitais que atuam como porta aberta para demais urgências.

De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), João Pessoa apresenta médio risco para a reprodução do Aedes em 33 bairros. São eles: Cruz das Armas, Oitizeiro, Alto do Mateus, Jardim Veneza, Bairro das Indústrias, Mumbaba, Distrito Industrial, Costa e Silva, Ernani Sátiro, Cuiá, Geisel, Gramame, Valentina, Planalto da Boa Esperança, Roger, Bairro dos Estados, Bairro dos Ipês, Treze de Maio, Padre Zé, Alto do Céu, Jardim Oceania, Manaíra, Tambaú, Cabo Branco, Portal do Sol, Penha, Seixas, Barra de Gramame, Costa do Sol, Bancários, Jardim Cidade Universitária, Jardim São Paulo e Anatólia.

Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio do Disk Dengue, através do número 3214-5718.

Fonte: Portal Correio
Créditos: Portal Correio