O número de casos suspeitos de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, subiu para 24 no estado da Paraíba. A informação foi confirmada na noite desta quarta-feira (10), pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB).
O número de municípios paraibanos com casos suspeitos também subiu. Na última quinta-feira (4), dia em que foi confirmado o primeiro caso na Paraíba, apenas João Pessoa e Sousa tinham notificações de casos suspeitos. Hoje são dez cidades com casos em investigação.
A capital concentra 14 casos investigados, há ainda dois em Santa Rita. Os municípios de Campina Grande, Lagoa Seca, Cruz do Espírito Santo, Rio Tinto, Mulungu, Ingá, Belém e Sousa notificaram um caso suspeito cada.
Além desses casos suspeitos, há um confirmado e outros dois que foram descartados.
A Secretaria de Estado da Saúde informou também que a maioria dos casos em investigação é de pessoas com sintomas leves e que cumprem isolamento em casa.
A jovem que teve diagnóstico confirmado tem 22 anos e segue em isolamento. As pessoas que tiveram contato com ela nos últimos dias estão sendo monitorados pelos órgãos de vigilância em Saúde.
Sobre os casos suspeitos, Fernando relatou que os pacientes estão em isolamento doméstico, sem necessidade de hospitalização. As pessoas que tiverem contato com eles nas últimas semanas também estão sob vigilância.
“Os pacientes foram orientados a ficarem em isolamento. Estão todos em casa, não há nenhum caso de internação. São pacientes que estão sendo acompanhados pela Vigilância Sanitária Municipal. Há o acompanhamento também com os casos contactantes, ou seja, com todos os que tiveram contato pelo menos nas últimas duas ou três semanas com esses pacientes”, explicou.
O médico infectologista destacou que o conjunto de ações de vigilância são de grande importância para combater a circulação do agente infeccioso no estado.
“A doença tem avançado em todo o Brasil. A ideia é que através dessas ações de vigilância, ações de orientações e também ações de isolamento, a gente possa evitar que a doença, de fato, se espalhe no estado”, finalizou.
Segundo Chagas, o risco de transmissão aumenta quanto mais próxima ou íntima é a relação. Alguns exemplos são: contato direto com lesões de pele, crostas (casquinhas) e fluidos corporais, contato sexual ou íntimo (nesse caso, camisinha não previne a transmissão), beijos, abraços prolongados, compartilhar bebidas, talheres e utensílios, cama talheres e itens de higiene.
Fonte: Portal T5
Créditos: Polêmica Paraíba