A redação do Polêmica Paraíba recebeu uma denúncia nesta terça-feira (02), por parte de alguns pacientes do Centro de reabilitação e cuidado da pessoa com deficiência.
A informação passada por um dos pacientes é de que a licitação para as bolsas de colostomia que são distribuídas no local deixou de ser feita.
O centro de reabilitação atende a população da grande João Pessoa e após a falta das bolsas, cerca de 800 pessoas ficaram prejudicadas.
Cada pessoa recebe um pacote com 10 bolsas por mês, e de acordo com os pacientes, não há previsão para a chegada do material.
Um kit com 10 bolsas, custa no mínimo R$90,00, o que é muito para algumas pessoas. “É fundamental nunca faltar, quem não tem dinheiro usa bolsa de sacola.” disse um dos pacientes.
Até o fechamento desta matéria, a redação tentou contato com a secretaria de saúde do município e com a coordenação do centro, mas não obitivemos retorno.
Situações em que a bolsa coletora é recomendada
Existem diversas situações que o médico coloproctologista – cirurgião especializado em tratamentos de origem cirúrgica e não cirúrgica de doenças do intestino delgado, grosso, reto e ânus – vai orientar o paciente para a necessidade de um procedimento cirúrgico e a possibilidade de utilizar a bolsa de colostomia.
O seu uso pode variar entre permanente ou temporário, dependendo da condição clínica que se encontra o paciente.
Quando há a amputação do reto, derivada de tumores malignos de baixa ou alta complexidade ou traumas extensos do reto, por exemplo. Neste caso, a bolsa para colostomia precisa ser utilizada definitivamente pelo paciente.
Já nos casos de traumas abdominais e de tumores localizados em outros segmentos do intestino, pode ser possível o uso temporário da bolsa para colostomia. E assim realizado um procedimento cirúrgico posterior para reconstrução do trânsito intestinal.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba