Os casos prováveis de arboviroses na Paraíba tiveram um aumento significativo em 2021. De acordo com balanço dos casos de dengue, zika e chikungunya divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta sexta-feira (7), a Paraíba registrou 27.400 casos prováveis de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Conforme o boletim, as regiões com maior incidência de casos foram a da Borborema e do Litoral Norte do estado. A variação para os casos prováveis de dengue, quando comparada a todo o ano de 2020, sofreu um aumento de 137%. Já para os casos prováveis de chikungunya houve um importante acréscimo de 426%. Enquanto para os casos prováveis de zika, houve um aumento de 324%.
Durante todo o ano de 2021 foram notificados 27 casos por vírus Zika em gestantes, confirmados por critério laboratorial, distribuídos em 13 municípios: Alagoa Grande (02), Aroeiras (01), Cabedelo (03), Campina Grande (03), Caturité (01), Cuité (02), Itapororoca (03), João Pessoa (01), Mamanguape (01), Natuba (01), Patos (02), Queimadas (05) e Santa Rita (02). Em relação aos óbitos, foram registrados 16 casos possíveis, sendo 04 confirmados por dengue, divididos entre os municípios de João Pessoa, Alcantil e Patos; e 01 óbito por chikungunya no município de Ibiara.
Diante do cenário, Carla Jaciara explica ainda que é necessário a população estar atenta e fazer uma varredura periódica a procura de focos do mosquito nas residências. “É importante estar sempre alerta a qualquer local que venha a acumular água, manter limpos os quintais, jardins e áreas abertas para evitar a proliferação de novos criadouros do mosquito e focos do Aedes aegypti, pois não há vacinas para arboviroses e o cuidado é a prevenção”, reforça.
Fonte: T5
Créditos: T5