A Justiça da Paraíba indeferiu, nesta quinta-feira (17), o pedido da defesa de Johannes Dudeck para exumação do corpo da estudante de medicina Mariana Thomaz, morta no sábado (12). O empresário está preso por suspeita de feminicídio.
O pedido de liberdade provisória de Johannes já tinha sido negado, e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A decisão desta quinta (17), do juiz Marcos William de Oliveira, alega que é dada prioridade, em caso de violência contra mulher, ao exame de corpo de delito. Desse modo, não haveria necessidade de realizar novos exames antes que este seja divulgado e as análises sejam conclusivas.
A Justiça argumentou, ainda, que os laudos cadavérico, toxicológico e de violência doméstica ainda estão sendo concluídos e que ainda não se tem um inquérito policial distribuído.
Ele ainda frisa que não há como deferir o pedido para suspender a liberação do corpo de Mariana Thomaz, visto que o sepultamento já ocorreu, no estado do Ceará.
“Em suma, o Laudo de Exame de Corpo de Delito (laudo cadavérico) é prova de materialidade do crime, e não prova amealhada pela defesa do acusado, sob a ótica de suas conveniências, embora possa ser usada por esta para embasar suas teses, durante a instrução processual”, decidiu o juiz.
A defesa de Johannes Dudeck informou que não vai se manifestar sobre a decisão.
Fonte: G1PB
Créditos: Polêmica Paraíba