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CASO MARIANA THOMAZ: julgamento de Johannes Dudeck é retomado nesta sexta-feira

Conforme o último boletim informativo do 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, o julgamento do réu Johannes Dudeck foi retomado às 8h45 desta sexta-feira (17). Na sequência dos trabalhos, foi dada a palavra à representante do Ministério Público que, juntamente com a assistência ministerial, teve uma hora e meia para sua explanação. O próximo boletim será divulgado à imprensa às 10h30.

Foto: Reprodução

Conforme o último boletim informativo do 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, o julgamento do réu Johannes Dudeck foi retomado às 8h45 desta sexta-feira (17). Na sequência dos trabalhos, foi dada a palavra à representante do Ministério Público que, juntamente com a assistência ministerial, teve uma hora e meia para sua explanação.

Segundo o Cartório Unificado dos Tribunais da Capital, quem preside o julgamento é o juiz titular da unidade judiciária, Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, e os jornalistas credenciados têm acesso aos boletins em intervalos de três horas.

No primeiro dia de julgamento, realizado nessa quinta-feira (16), Johannes se negou a responder aos questionamentos do Ministério Público. Dudeck foi pronunciado pelo homicídio da estudante de medicina Mariana Thomaz. Ele ainda responde pela qualificadora de feminicídio. Conforme os autos, o corpo de Mariana foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação de Johannes Dudeck informando que a estudante estava tendo convulsões.

A investigação observou sinais de esganaduras. O réu foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa. O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.

O feminicídio de Mariana Thomaz resultou na edição da Lei Estadual 12.297/22 (Lei Mariana Thomaz) que determina, entre outras medidas, que as instituições estaduais de assistência e acompanhamento às mulheres promovam a divulgação dos sites e demais locais de consulta sobre os antecedentes criminais de terceiros.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba