Após a vacinação indevida de cerca de 60 crianças com doses vencidas de vacinas contra covid para adultos em Lucena, na Paraíba, o prefeito do município, Leo Bandeira (Solidariedade) afirmou que as crianças e famílias estavam tendo assistência e sendo monitoradas pela saúde da cidade.
Em entrevista ao Arapuan Verdade, duas mães de crianças que foram indevidamente vacinadas afirmaram que os seus filhos não receberam assistências médicas até o momento e frisaram que o prefeito está mentindo.
O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) marcou para esta terça-feira (18) uma reunião para ouvir o prefeito de Lucena, acerca da vacinação indevida nas 60 crianças.
ENTENDA O CASO:
Ao menos 60 crianças, de 4 a 11 anos de idade, tomaram a vacina de adulto contra Covid-19 em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), na zona rural do município de Lucena, no Litoral Norte da Paraíba. A imunização aconteceu antes da chegada da vacina pediátrica e de acordo com o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, algumas delas no mês passado.
O secretário explicou que as crianças estão sendo monitoradas e acompanhadas e que serão avaliadas e revacinadas em um período de 30 dias.
Notícias Relacionadas
PB Saúde
João Azevêdo anuncia nome de novo diretor superintendente da PB Saúde; confira
A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB) desta terça (27)
Eleições 2024: quatro pesquisas para prefeito de JP serão divulgadas nesta semana
Os levantamentos serão divulgados na terça e sexta-feira
“O Ministério Público Federal está apurando se houve um erro ou uma atitude deliberada da auxiliar de enfermagem. E essas crianças estão sendo monitoradas pela Secretaria de Saúde da Paraíba. Felizmente apresentaram eventos adversos habituais da vacina como febrícula e dor no local da injeção”, disse à CNN.
O ministro de saúde, Marcelo Queiroga visitou no início da manhã desta segunda-feira (17), o município de Lucena,
Em entrevista a TV Cabo Branco, o ministro afirmou que o momento é de cautela e acompanhamento das crianças que foram vacinadas.
“Temos que fazer um monitoramento rigoroso para verificar a possível ocorrência de eventos adversos. Nós consideramos um erro vacinal”, disse Queiroga.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
