Apuração inicial

CASO FIJI: Bueno Aires apresenta novos documentos ao MP, diz promotor; prazo se esgota nesta quarta (29)

O proprietário da empresa Fiji Solutions, que negocia com criptomoedas, apresentou ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) novas documentações que atestariam problemas técnicos alegados pela empresa para o não pagamentos de valores aos investidores.

O proprietário da empresa Fiji Solutions, que negocia com criptomoedas, apresentou ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) novas documentações que atestariam problemas técnicos alegados pela empresa para o não pagamentos de valores aos investidores. O promotor Sócrates Agra, que apura o caso, estabeleceu um prazo que se encerra nesta quarta-feira (28) para uma resposta definitiva de Bueno Aires.

Ao Polêmica Paraíba, Sócrates Agra informou que os sócios reafirmaram a existência dos valores na Kucoin, responsável pela liberação dos recursos,  e em outras Exchanges, sendo que não há controvérsias entre os sócios em relação a esse assunto. O que se apura é a razão de a empresa não ter acesso aos valores e a interrupção desses recursos aos seus clientes.

Enquanto não têm uma resposta definitiva sobre o assunto, consumidores da empresa, investidores começam a ingressar com ações na Justiça contra proprietários da empresa a fim de reaver valores. Conforme apuração do site Polêmica Paraíba junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), até o início da noite desta terça-feira (28), pelo menos oito processos tramitavam nos 1º, 2º e 3º Juizados Cíveis do município de Campina Grande, onde a empresa está sediada.

Entenda o caso

Em audiência com o Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), na última sexta-feira (24), em Campina Grande, representantes da Fiji Solutions, que negocia criptomoedas, reafirmaram a existência de ‘problemas técnicos’ ao justificar o não pagamento a consumidores da empresa.

Com isso, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Campina Grande e a Diretoria Regional do MP-Procon, representados pelo promotor Sócrates Agra, estabeleceram um novo prazo para apresentação de documentação suplementar à empresa, visando estabelecer um posicionamento final acerca da demanda.

“A referida Promotoria de Justiça tem recebido as informações solicitadas e está avaliando-as, para que possa tomar as medidas necessárias no momento oportuno. Em razão do sigilo inicial necessário para condução das investigações, não pode adiantar os detalhes da apuração que visa garantir a proteção dos direitos dos consumidores”, informou.

Na semana passada, a empresa recebeu uma recomendação para fazer os pagamentos em até 72 horas, prazo que se esgotou na última segunda-feira  (20). Depois, a Fiji informou ao MP que iniciaria os pagamentos aos clientes até esta quinta-feira (23), previsão que também não se concretizou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba