O cantor Escrurinho se pronunciou após sofrer ataques de alguns blogs da Paraíba onde noticiaram que a prefeita de Conde beneficiou a empresa de sua esposa com contrato de verão no valor de R$ 170 mil. Escurinho esteve presente na festa que Márcia Lucena promoveu em s sua residência, ela responde a processo na operação Cálvario. Ele conta que os comunicadores tentaram confundir a população sobre o seu caráter.
NOTA DE ESCLARECIMENTO À SOCIEDADE E À POPULAÇÃO DE CONDE E DE TODA PARAÍBA
Eu, Jonas Epifânio dos Santos Neto, Escurinho,músico e compositor paraibano, dirijo-me a toda sociedade paraibana e, em especial, a população do município de Conde, para responder publicamente as acusações lançadas em relação a mim pelos jornalistas Anderson Soares (Pagina1PB) e Dércio Alcântara (Blog do Dércio), que produziram as matérias levianas, confundindo a população acerca de meu caráter e de meu posicionamento político, bem como acerca da produtora cultural Ester Rolim.
No dia 7 de março, eu e amigos músicos fizemos um encontro na casa da prefeita Márcia Lucena para levar uma mensagem de solidariedade e fortalecimento como amigos e companheiros de luta e de vida. Nos solidarizamos à Márcia Lucena enquanto mulher, professora, humanista e prefeita, no contexto da luta que a mesma vem travando contra o uso político autoritário do sistema judiciário paraibano, repetindo a mesma fórmula que ocorre em nível nacional e descredita a justiça brasileira e seus operadores.
As matérias buscam confundir a opinião pública, trazendo à tona o fato da empresa da minha esposa e produtora, Ester Rolim, ter prestado serviço ao município de Conde, ao disputar um processo licitatório público, via edital e disputa em ampla concorrência, com todas as etapas e procedimentos em total consonância com o que rege a legislação brasileira. Todo o procedimento é público e pode ser integralmente acessado por qualquer jornalista ou cidadão que se interesse, onde pode ser verificada a completa inexistência de atos irregulares.Numa das matérias, agindo de má fé e em claro descaso técnico e ético com o bom jornalismo, o jornalista chega a apresentar uma única folha de um contrato firmado entre a produtora e a prefeitura, sem disponibilizar o conjunto integral do documento, dando a entender que o valor de todo o evento, ocorrido ao longo de um mês, tenha sido utilizado apenas para o pagamento de cachês de artistas, sugerindo mau uso dos recursos.
Erro crasso,atitude leviana, prática de um péssimo jornalismo, que publica manipulando fragmentos da realidade para se criar uma falsa imagem de irregularidade. Sua posição, inclusive, desprestigia toda a classe artística paraibana, ao sugerir um nivelamento por baixo, muito abaixo do mercado, para os valores que os artistas deveriam receber de cachê, de acordo com seu achismo, numa clara pretensão de confundir a opinião do seu leitor.Em outra matéria, o jornalista chega a insinuar que o encontro solidário realizado na casa da prefeita Márcia Lucena tenha relação com a contratação de Ester Rolim, feita mediante processo público transparente. A acusação leviana não encontra bases sólidas e por isso não passam de ilações sem fundamento,protagonizadas por um tipo de jornalismo que busca existir através do sensacionalismo e da destruição de reputações.
O tom sugestivo, sem coragem de afirmar e sem condições de comprovar aquilo que sugere, demonstra-se como verdadeiro ato de covardia, de quem insinua sem comprometer-se de fato com o que diz e, menos ainda, com a verdade dos fatos .A despeito do que insinuam e manipulam os ditos jornalistas, de fato, não por acaso, Ester Rolim ganhou tal processo licitatório, posto que a mesma atua há mais de 20 anos no mercado cultural local, regional e nacional, com vasta experiência em gestão de carreiras artísticas, produção de eventos e projetos culturais.
A produtora, no alto de sua competência e profissionalismo,relaciona-se há mais de duas décadas com o mercado cultural e com a imprensa paraibana,tendo um histórico ilibado de atuação profissional, com respeito e reconhecimento de todos aqueles que com ela já trabalharam.Acerca de Márcia Lucena, é preciso que sediga que a conheço há mais de 30 anos, conheço sua trajetória, sua competência,seu engajamento nas causas sociais, educacionais e culturais da Paraíba e,acima de tudo, a sua dignidade. Num momento delicado para Márcia e todos aqueles que estão no seu entorno, não deixaríamos de prestar nossa solidariedade e de cerrar fileiras contra as arbitrariedades e os abusos dos quais vem sendo vítima.
Márcia é uma mulher engajada, empoderada,ocupando um espaço de poder que historicamente esteve nas mãos de velhas oligarquias, e que consolidou-se nos últimos anos como uma das maiores lideranças políticas da Paraíba. Vemos todo este processo como um verdadeiro ataque ao trabalho que vem desenvolvendo no município de Conde, sendo alvo de uma ação orquestrada e motivada pela sanha punitivista, machista, misógina e conservadora que se alastra em nossa sociedade. E contra tudo isto, minha arte sempre estará à disposição.Aproveito para afirmar que em nenhum momento fui procurado pelos jornalistas ou por suas produções para prestar esclarecimentos acerca dos conteúdos das matérias.
Ao mesmo tempo, torno pública a minha tentativa reiterada de contato com ambos jornalistas, sem sucesso de ser atendido e sem nenhum retorno pelos supostos profissionais da comunicação paraibana. Durante toda minha trajetória de artista, com mais de 40 anos de carreira, sempre respeitei e continuarei respeitando a imprensa paraibana e todos os profissionais que fazem um trabalho sério, comprometido com a informação e com a sociedade. Para todo aquele tipo de jornalismo que se vale do sensacionalismo, da manipulação e da desinformação, meu mais veemente repúdio.
Por fim, deixo claro a toda sociedade e população condense, bem como a comunidade de amigos, parceiros e fãs de meu trabalho que todas as medidas legais cabíveis já estão sendo tomadas a fim de reparar a exploração deturpada de minha imagem e dos profissionais que comigo trabalham.
Escurinho
Músico, compositor, percussionista e ativista cultural.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba