A época mais quente do ano chegou: o verão! Sol, praia, mar e férias formam um casamento perfeito. Mas, é preciso cuidado. A exposição ao sol em excesso é o principal fator de risco para o câncer de pele. No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o tumor mais frequente em ambos os sexos, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que estima o registro de 1.830 novos casos na Paraíba.
Para combater a doença, o último mês do ano foi escolhido para promover a campanha Dezembro Laranja que, desde 2014, alerta a população sobre as principais formas de prevenção contra o câncer. “A gente sabe hoje que o câncer de pele é causado pelos raios ultravioletas, o UVA e o UVB. Esses raios são emitidos principalmente pelo sol e estão mais presentes entre às 10 e as 16 horas, então o ideal é que na exposição ao sol, este ocorra antes das 10 ou após às 16 horas e isso vale para pessoas de qualquer idade”, explicou o diretor de oncologia do Sistema Hapvida, Alexandre Gomes.
No Brasil, o Inca estima que a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por cerca de 180 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem em torno de 8,5 mil casos novos por período. O especialista aponta ainda que o que se sabe hoje é que pessoas acometidas pelo câncer de pele são indivíduos que se expuseram a esses raios solares a muito tempo e assegura que a prevenção é algo que deve ocorrer desde a infância.
Outros fatores que previnem o câncer de pele em decorrência da exposição solar é o uso adequado de roupas e óculos escuros com proteção UV; além de bonés e chapéus de abas largas. Buscar ficar sempre em lugares que forneçam sombra e aplicar na pele, antes da exposição ao sol, o filtro solar com fator de proteção 30, no mínimo, e reaplicar sempre a cada duas horas. O uso de filtro solar próprio para lábios também é uma forma de combater o câncer de pele.
Fatores de risco – Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores que aumentam o risco para ocorrência do câncer de pele são a exposição às câmaras de bronzeamento artificial; ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino; ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.
Fonte: ASSESSORIA
Créditos: Polêmica Paraíba