O candidato a presidente do CREA-PB, Camilo Flamarion de Oliveira Franco, comentou sobre as propostas que tem para o conselho.
Em entrevista nesta quarta-feira, 15, ele frisou a candidatura dele é limpa e, apesar disso, foi impugnada injustamente. Porém, Camilo recorreu a Justiça e conseguiu retirar a impugnação.
– Fui impugnado, pois, quarenta dias antes da publicação do edital de convocação, fiz uma visita ao meu amigo colunista social de João Pessoa, Abelardo Jurema, para entregar um livro meu e disse pra ele que seria pré-candidato ao CREA. Se isso fosse motivo de impugnação… O edital diz que o que caracteriza a impugnação é pedir votos e apresentar propostas, duas coisas que eu não fiz – explicou.
Camilo destacou que uma das propostas que tem é a criação de um benefício para os engenheiros e profissionais decorrentes das ART’s por eles realizadas sobre os serviços e obras, com um fundo de previdência privado próprio recolhido a multa.
– Em média, por ano, um engenheiro paga, no mínimo, R$ 10 mil de ART. A nossa proposta é que ele recolha 10%, ou seja, R$ 1 mil para uma conta. Este dinheiro fica como uma poupança privada e ele só poderia tirar com 25 anos de trabalho ou com 65 anos de idade, corrigidas pelos juros. Se o engenheiro quiser também pode ficar fazendo depósitos [avulsos] nessa poupança – explanou.
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Outra proposta defendida por Camilo é a interiorização do CREA-PB, com a participação do Conselho em palestras, seminários e workshops.
– Tá faltando isso. Os profissionais estão desestimulados, pois pagam suas ART’s e não tem retorno em nada. O profissional do CREA-PB é inteligente e não vai ser ludibriado por pouca coisa. A atual presidente do CREA-PB fechou duas inspetorias, uma em Monteiro e outra em Mamanguape. Em Mamanguape circundam doze cidades, temos usinas, indústrias e muitas empresas e estamos perdendo essas informações e esse dinheiro naquela região – comentou.
Fonte: https://paraibaonline.com.br/2017/11/candidato-ao-crea-pb-destaca-proposta-de-previdencia-privada/
Créditos: Rádio Caturité AM.
