O Grupo de de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco/MPPB) apresentou mais uma denúncia, no âmbito da Operação Calvário, contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), na 7º Vara da Criminal da capital. Agora, o foco é um contrato firmado com a Cruz Vermelha, que administrou o Hospital de Trauma de João Pessoa de 2011 a 2019.
Foram denunciados, além de Ricardo Coutinho, o ex-diretor da Cruz Vermelha, Daniel Gomes, os ex-secretários de estado, Livânia Farias, Waldson de Souza, Claudia Veras; os ex-auxiliares do governo, Karla Michele Vitorino Maia, Leandro Azevedo, Saulo de Avelar Esteves; além de Ricardo Elias Restum Antonio, Milton Pacífico José de Araújo, Saulo Pereira Fernandes, Keydison Samuel de Sousa Santiago e Michelle Louzada Cardoso.
Na nova denúncia, o MP descreve os repasses de propina feitos pela Organização Social a agentes públicos. Segundo os investigadores, o prejuízo com a transferência ilegal de recursos e outros desvios chegou a R$ 50 milhões de 2012 a 2017.
Dentre as provas que embasam a denúncia, planilhas apresentadas por Daniel Gomes, ex-diretor da Cruz Vermelha, que apresentou planilhas eletrônicas com um suposto esquema de repasse de recursos. O investigadores cruzaram as informações com trechos das gravações feitas por Daniel com agentes públicos, em especial, o ex-governador Ricardo Coutinho.
Entre os crimes imputados aos denunciados estão corrupção passiva, ativa, peculato, crime de licitação. O MP pede a devolução do R$ 50 milhões, perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo.
Fonte: com informações do blog Conversa Política
Créditos: Polêmica Paraíba