Calvário

Beneficiado por decisão do STF, Ricardo Coutinho já está sem tornozeleira eletrônica

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) retirou a tornozeleira eletrônica à qual estava submetido, na tarde desta quinta-feira (06). Ele esteve na Penitenciária Média de Mangabeira, na Capital, para retirar o equipamento, após ser beneficiado por uma decisão do ministro Gilmar Mendes. 

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) retirou a tornozeleira eletrônica à qual estava submetido, na tarde desta quinta-feira (06). Ele esteve na Penitenciária Média de Mangabeira, na Capital, para retirar o equipamento, após ser beneficiado por uma decisão do ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro determinou, na última segunda-feira (03), a retirada do equipamento até o julgamento do mérito do habeas corpus impetrado pela defesa junto à corte. O socialista deve permanecer sem o equipamento até que seja julgado o mérito do habeas corpus. Gilmar acolheu os argumentos da defesa, de que a tornozeleira apresenta falhas técnicas, fazendo com que Ricardo precise sair de casa para consertar, colocando-o em risco em meio à pandemia.

 Apesar disso, Coutinho terá que continuar a cumprir outras medidas cautelares, a exemplo de recolhimento no período noturno em casa e proibição de deixar a comarca da Paraíba.

Ricardo Coutinho é apontado pelo Ministério Público da Paraíba como chefe da organização criminosa que teria desviado cerca de R $ 134 milhões da Saúde e Educação da Paraíba através de contratos com organizações sociais. O socialista foi preso na segunda fase da Operação Calvário, em dezembro do ano passado, mas foi liberado dois dias depois pelo ministro Napoleão Maia, do STJ, que acolheu um habeas corpus da defesa do socialista.

“Mais uma vez coube às Cortes Superiores corrigir as medidas desproporcionais e excessivas estabelecidas contra o ex-Governador, que vem sofrendo perseguição implacável sem ter sequer apresentado sua defesa e, consequentemente, sem qualquer condenação”, disse a defesa de Coutinho por meio de nota.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba