Um bebê de um ano e dois meses morreu após passar mal nesta quinta-feira (4), no aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa. A família informou que estava embarcando para o Rio de Janeiro quando o bebê passou mal.
Sofia Ferreira Lima começou a ficar com a boca roxa e os lábios secos. A mãe e a tia tentaram buscar pelos primeiros socorros no aeroporto, mas informaram que não havia posto de enfermagem no local, nem balão de oxigênio, nem qualquer outro equipamento que pudesse socorrer a criança.
A família também informou que no local havia um médico que estava no aeroporto e prestou os primeiros socorros.
O Samu foi acionado e atendeu a criança. O Samu informou que ao chegar no local percebeu que a criança precisava de uma ambulância de suporte avançado. A criança foi levada para o Hospital Municipal do Valentina, em João Pessoa.
Segundo o Hospital, a criança teve uma crise convulsiva, seguida de uma parada cardio-respiratória. Foi atendida pelo Samu, mas já chegou sem vida no hospital.
O manual de procedimentos da Infraero, disponibilizado no site da instituição, diz que entende-se como ‘Emergências Médicas’, “situação em que passageiros e tripulantes venham a necessitar de atendimento médico por decorrência de mal súbito, mal-estar ou consequências de acidentes”.
Em casos deste tipo, o manual afirma que, se houver emergências, um representante da Infraero deve acionar o serviço de atendimento de emergência do aeroporto, se houver, e, se necessário, acionar os serviços hospitalares externos, como ambulâncias.
O procurador e diretor do MP-Procon, Glauberto Bezerra, não há lei que obrigue os aeroportos a ter posto de atendimento médico em suas dependências. Segundo o procurador, o MP-Procon já luta para a implantação de um posto deste tipo no aeroporto Castro Pinto, mas ainda não teve atualizações nas conversas.
Fonte: Click PB
Créditos: Click PB