O jornalista Rubens Nóbrega anunciou no fim da tarde desta quarta que já não faz parte do quadro de funcionários da CBN. Em tom nostálgico, Rubens agradeceu a todos os colegas e ao próprio Eduardo Carlos superintendente do grupo e lembrou sua trajetória na grupo.
Rubens finaliza o artigo desculpando-se por qualquer “injustiça’ que possa ter cometido em algum comentário, destacando que não o fez por encomenda ou qualquer razão pessoal.
Leia na íntegra a despedida de Rubens.
No ano em que deveria comemorar 45 anos de jornalismo, também fecho mais um ciclo dessa trajetória ao completar sete anos de serviços prestados aos leitores e ouvintes do Grupo Paraíba de Comunicação.
Este registro é para agradecer a todas e todos que me tiveram como leitura no Jornal da Paraíba – impresso ou online – ou me deram audiência na CBN João Pessoa, veículos nos quais procurei me conduzir com ética e altivez.
Agradeço também aos colegas e dirigentes com os quais convivi de 20 de abril de 2011 até a última segunda-feira (18), data em que a direção do conglomerado me comunicou decisão de encerrar de vez a parceria.
Não menciono nome por nome neste agradecimento para não incorrer em injustas omissões, mas alguns companheiros e companheiras de jornada são referenciais e inescapáveis. Começando por Angélica Lúcio e Nara Valuska, editoras que me suportaram como colunista.
Já na fase exclusivamente digital do JP, devo agradecer a Socorro Silva e a Suetoni Souto Maior por me acolherem como o blogueiro que subsiste neste espaço. Na CBN, deixo o meu mais escolhido reconhecimento, entre outros e outras, a Verônica Guerra, Edileide Vilaça, Bruno Filho, Michelle Souza, Nelma Figueiredo e Adriana Costa.
Dele e delas guardei para levar pelo resto da vida as boas lembranças de uma fase em que aprendi um bocado graças à generosidade e paciência dos “amigos que lá deixei”. Juntos, protagonizamos bons momentos do bom jornalismo que tentamos fazer localmente, algumas vezes fora da sintonia editorial de rede.
De qualquer modo, no papel ou na web, nada teria sido possível sem a correção profissional – e o respeito ao meu direito e liberdade de expressão – com que fui tratado nas controladoras das mídias com as quais colaborei.
Tratamento dispensado por Eduardo Carlos, comandante-em-chefe de jornal, rádios, tevês e portais da grife Paraíba, e por toda a sua dedicada equipe dirigente que até o final de fevereiro deste ano foi conduzida pelo inexcedível Guilherme Lima.
Bem, vou-me. Mas consciente e certo de ter dado “o meu melhor”, como diz o chavão, embora possa ter cometido injustiças em milhares de comentários e avaliações que fiz por escrito ou ao microfone.
Mas se o fiz não foi a mando, por encomenda ou questões pessoais. Garanto. Afinal, se já não tinha, não tenho mais idade para trair o ensinamento de um verso do poeta Walter Franco que adoro citar. Diz exatamente assim:
– É tudo uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.
Fonte: Blog do Rubão
Créditos: Blog do Rubão