A inteligência artificial pode ser uma grande aliada na segurança das escolas, pois permite a detecção de comportamentos suspeitos e a identificação de indivíduos não autorizados, além de possibilitar a análise de dados para prevenir situações de risco.
Em entrevista ao Polêmica Paraíba, Alex Garcia CEO da HIMNI.COM, falou um pouco mais sobre a importância do uso da inteligência artificial na segurança das escolas. De acordo com Alex, a importância pode ser bastante abrangente, onde existem várias possibilidades de aplicabilidade da IA no campo pedagógico.
HIMMI.COM é uma empresa com sede em New York, especialista em desenvolvimento de sistemas, reconhecida na área de segurança pública, especialmente voltada a Inteligência Artificial para o monitoramento de câmeras, desde 2014 desenvolveu o SCANFACE.
SCANFACE é uma solução de monitoramento com câmeras de alta resolução por Inteligência Artificial. A empresa no Brasil, tem escritório em Brasília-DF, focando sua área comercial em condomínios, órgãos públicos e escolas inicialmente. A ideia é em 2024, com a regulamentação de alguns projetos de lei, adentrar fortemente na área educacional.
Alex explicou que o SCANFACE é um sistema integrado de segurança que recolhe e armazena os dados e traz controle para ambientes com grandes fluxos de movimentação; o sistema reconhece pessoas, animais, reações corporais, emocionais e diversos tipos de armas, enviando um alerta para as forças policiais em caso de necessidade.
“Quando se fala em segurança, a nossa ideia é que as instituições de ensino tenham câmeras com inteligência artificial para o controle da violência, uma briga, um tumulto, um tapinha que uma pessoa dá na outra, a inteligência artificial ela tem essa vantagem de você poder programar ela e ensinar ela para que ela aprenda o que é uma tapa, o que é um revólver, o que é uma faca”, explicou.
Este novo sistema de vigilância baseado em inteligência artificial pode dar um salto qualitativo na segurança escolar, trazendo uma abordagem inovadora que promete transformar a forma como as instituições educacionais abordam a prevenção e resposta a incidentes.
“Imagine o nível de possibilidades na área de segurança para as escolas. Então, por exemplo, eu posso ter o cadastro de todos os alunos com o facial deles cadastrados e entrar em alguém que não está nesse cadastro, ele já cria esse tipo de um alerta de verificação nessa pessoa”, disse Alex.
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Esse sistema utiliza câmeras especiais, com capacidades de processamento semelhantes a computadores, equipado com duas câmeras embutidas que oferecem uma variedade de funcionalidades avançadas. “Essas câmeras têm várias funcionalidades. No campo da segurança para o sistema educacional, ela vem como uma luva, né?”, afirmou o CEO.
O grande destaque dessas câmeras é sua capacidade de reconhecimento facial, que permite identificar automaticamente indivíduos não autorizados. Se alguém entrar mascarado, com expressões de raiva ou descontentamento, as câmeras serão capazes de detectar essas características e agir em conformidade. Alex enfatizou que, embora essas câmeras sejam altamente sofisticadas, elas não substituem as câmeras de vigilância tradicionais e são projetadas especificamente para a segurança escolar.
Alex explicou ainda como essas câmeras podem ser cruciais em situações de emergência: “Se alguém puxa um revólver, automaticamente a câmera já detecta que é um revólver por inteligência artificial, ela já manda, por exemplo, para uma central da polícia e a central da polícia já aciona a viatura que está mais perto e você vai ter um atendimento mais rápido, mais eficiente na questão da segurança pública.”
Por fim, o CEO diz que o principal desafio para a implantação da IA nas escolas é a vontade política. “Nosso grupo tem dado uma focada na lei que está sendo tramitada no Congresso, para tornar obrigatório isso nas escolas. Como a gente já sabe que vai vir a lei, acho que está tramitando, já foi aprovado no Senado, só falta a sanção presidencial, que deve sair, concluiu.”
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
