O Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás PB) divulgou uma nota neste domingo (13) através da qual confirmou que no momento está ocorrendo um desabastecimento do comércio local de gás de cozinha, provocado pelo atraso de um navio que estava previsto para chegar ao Porto de Suape, em Pernambuco, neste fim de semana.
O Sinregás PB lembra que o fato ocorre depois da notícia do aumento de 16 % no preço do gás de cozinha e, diante disso, os distribuidores estão em alerta para a possibilidade de racionamento do produto na Paraíba e em algumas regiões do país.
Segundo o presidente do Sinregás PB, Marcos Antônio Bezerra, as distribuidoras já enfrentam uma escassez de aproximadamente 50% do produto e, por isso, os estoques estão comprometidos. “O meu fornecedor só recebeu cerca de 30% do volume esperado de mercadoria para abastecer o mercado local. Vamos torcer para que esse navio chegue a Pernambuco o quanto antes”, disse ele.
O carregamento que chega ao Porto de Suape é responsável pelo abastecimento de alguns estados do Nordeste como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, que, de acordo com o sindicato, se encontram na mesma situação.
A expectativa é a de que o navio chegue nesta segunda-feira (14) em Suape para garantir a regularização do mercado dentro de um prazo de aproximadamente três dias, uma vez que a mercadoria somente é liberada depois de passar por vistorias e as devidas aferições exigidas pelos órgãos de segurança, controle e fiscalização.
Diante do cenário de instabilidade econômica por causa do conflito entre Rússia e Ucrânia, Marcos Antônio disse o segmento está vivendo momentos de incertezas quanto à operacionalização do botijão de 13 kg GLP, uma vez que temos fornecedores internacionais envolvidos nessa questão, o que pode prejudicar o abastecimento nacional.
O aumento do gás de cozinha foi anunciado na manhã da última quinta-feira (10) pela Petrobras. O GLP 13 kg teve uma alta de 16,1%, ficando R$ 15 mais caro para o consumidor final. O botijão que custava R$ 105 à vista passou a ser vendido por aproximadamente R$120. Nas compras à prazo, chega a custar R$ 125.
Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba