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'ATENDIMENTO PRECOCE SALVA VIDAS': médica paraibana defende publicação de estudos sobre tratamento inicial da Covid-19; VEJA VÍDEO

Integrante do movimento ‘Brasil Vencendo a Covid-19’, a médica paraibana Annelise Meneguesso participou na última terça-feira (08), de mais uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, em defesa do atendimento precoce dos pacientes infectados pelo novo coronavírus. 

Integrante do movimento ‘Brasil Vencendo a Covid-19’, que congrega cerca de 10 mil profissionais de todo o país, a médica paraibana Annelise Meneguesso participou na última terça-feira (08), de mais uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em defesa do atendimento precoce dos pacientes infectados pelo novo coronavírus.  “É muito importante a gente garantir o atendimento precoce, o diagnóstico precoce, a identificação da fase da doença e o tratamento adequado para aquela fase”, informou.

Atualmente, o Brasil registra mais de 130 mil óbitos desde o início da pandemia, mas o cenário poderia ser pior se o atendimento inicial não tivesse ganhado adesão, segundo os médicos que defendem a tese. Essa modalidade de atendimento aos pacientes ocorre nos primeiros sinais de uma possível infecção pelo novo coronavírus, evitando o agravamento da doença.

Para Annelise Meneguesso, que é endocrinologista e compõe o Conselho Federal de Medicina (CFM), o cenário do Brasil poderia ser pior se a política de saúde adotada no país fosse a mesma do início da pandemia, quando recomendava-se que pacientes só procurassem atendimento em casos de falta de ar.  Em entrevista ao Polêmica Paraíba, na última quinta-feira (09), a médica disse que pediu ajuda à Presidência da República para apoiar estudos que corroboram com o atendimento inicial. “Estamos com dificuldades para publicar esses estudos que estão sendo feitos no Brasil inteiro”, disse.

Um dos estudos elencados pelo grupo, segundo Meneguesso, foi realizado no Pará, em que mais de 55 mil pacientes receberam medicamentos na fase inicial da doença, com remédios como a hidroxicloroquina, a azitromicina e o zinco, sem apresentar efeitos colaterais graves. A médica disse que há outros remédios que podem ser adotados, e que são ministrados de acordo com o estado de cada paciente. “Acredito que vamos conseguir publicar. Temos os casos da Prevent Sênior, um grupo do Amapá e os dados do Pará. O objetivo é fazermos um grande estudo nacional e a ideia é que essa barreira seja vencida, e ela será”, garantiu.

Apesar de ser uma defensora do atendimento precoce, a médica pontuou que uma das medidas mais importantes no combate à Covid-19 é a prevenção. “Lembrar bem de lavar a mão com água e sabão. Se não tem, usa álcool em gel, mantém o distanciamento e não ter o estado de pânico. É manter as medidas de cautela, de prevenção. O pior já passou na maior parte do Brasil, e em relação ao atendimento precoce, aos primeiros sinais de infecção de vias aéreas superiores, uma fadiga intensa, algo não vai bem com você, não hesite em procurar o atendimento médico”, reforçou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba