O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira (26), que é “bastante importante” o Teste Público de Segurança que vai testar as urnas eletrônicas a partir de ataques ao sistema de votação, o que segundo ele vai permite que o Tribunal aperfeiçoe a urna eletrônica e corrija eventuais falhas.
Barroso destacou que, para realizar o TPS, o “TSE abre, corajosamente, os sistemas para que a comunidade científica, instituições, sociedade civil e partidos busquem falhas que possam comprometer a segurança do processo”.
Dessa forma, o grupo de investigadores da Polícia Federal (PF) que conseguiu detectar fragilidades na versão 2020 do sistema eletrônico de votação foi convidado a retornar ao Tribunal para checar, presencialmente, se as melhorias implementadas pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE a partir do relatório final do TPS 2019 – divulgado em dezembro passado – de fato corrigiram os problemas apontados.
“Eu gostaria de lembrar a todos que a votação por meio da urna eletrônica no Brasil é modelo para todo o mundo e que, neste modelo, já foram eleitos os presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva em dois mandatos, Dilma Rousseff em dois mandatos e o atual presidente, Jair Bolsonaro”, disse o ministro Barroso, ao destacar que nunca houve dúvida sobre o resultado das urnas e de que o eleito foi escolhido pela maioria dos brasileiros por meio de processo democrático de votação.
O presidente do TSE também afirmou que a votação por meio da urna eletrônica já passou por diversas auditorias, mas nunca foi constatada nenhuma fraude que tenha alterado resultados de escolhas legítimas feitas pelos eleitores.
Fonte: com informações da Ascom TSE
Créditos: com informações da Ascom TSE