fere a liberdade de expressão

Associação Paraibana de Imprensa lança nota de Repúdio contra intimidação e ameaças a jornalistas de Cajazeiras; entenda 

A Associação Paraibana de Imprensa (API) vem a público manifestar repúdio pelas intimidação e ameaças contra o radialista Elmo Lacerda, repórter da TV Diário do Sertão, em Cajazeiras, e aos apresentadores Petson Santos e José Neto, feitas por Bruno Mendes, esposo da chefe da Central de Marcação de Exames de Cajazeiras, Sara Sheylla, nesta sexta-feira (11).

A Associação Paraibana de Imprensa (API) vem a público manifestar repúdio pelas intimidação e ameaças contra o radialista Elmo Lacerda, repórter da TV Diário do Sertão, em Cajazeiras, e aos apresentadores Petson Santos e José Neto, feitas por Bruno Mendes, esposo da chefe da Central de Marcação de Exames de Cajazeiras, Sara Sheylla, nesta sexta-feira (10).

VEJA NOTA:

A Associação Paraibana de Imprensa (API-PB) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado da Paraíba (STERT-PB) vem a público repudiar veementemente as tentativas de intimidação e ameaças contra o radialista Elmo Lacerda, repórter da TV Diário do Sertão, em Cajazeiras, e aos apresentadores Petson Santos e José Neto, feitas por Bruno Mendes, esposo da chefe da Central de Marcação de Exames de Cajazeiras, Sara Sheylla, nesta quinta-feira (10).

As ameaças, que foram feitas em espaço público, na presença de testemunhas, inclusive gravadas em áudio e vídeo, atentam contra os princípios constitucionais e fere a liberdade de expressão e de exercício profissional.

Elmo Lacerda estava, como qualquer trabalhador brasileiro, em seu expediente, cumprindo o seu dever, em pleno exercício de sua atuação profissional, no momento da intimidação feita pelo esposo da servidora da Prefeitura de Cajazeiras.

Indiretamente, as ameaças tambem foram proferidas contra os apresentadores da TV Diário do Sertão Petson Santos e José Dias Neto. Para além disso, o esposo da servidora municipal estava munido de informações privadas sobre parentes desses profissionais que foram atendidos pelo serviço municipal de saúde, causando constrangimento ao expor tais informações pessoais.

A API-PB e o STERT-PB acreditam que a sociedade vive em pleno estado democrático de Direito e que isso o papel da imprensa é fundamental para fins de fiscalização do poder público, seja ele qual esfera for. Ainda reforça que é papel da imprensa profissional servir a sociedade de informações críticas sobre a atuação desses poderes e que qualquer reação que afronte a dignidade, liberdade e salubridade do profissional de imprensa deve ser combatida.

Por fim, a API-PB e o STERT-PB invocam a Prefeitura de Cajazeiras para que tome as medidas necessárias, com a finalidade de disciplinar seus servidores sobre o tratamento que é dispensado ao cidadão e aos profissionais de imprensa em ambientes públicos. Admitir esse tipo de postura em uma Policlínica Muncicipal é consentir com posturas antidemocráticas.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Ascom