Endocrinologista da Unimed João Pessoa, Fellipe Menezes explica como identificar, tratar e conhecer as contraindicações da reposição hormonal masculina
Assim como as mulheres passam pela menopausa, os homens também têm uma queda na produção hormonal. Ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas ajudam a prevenir e a adiar os sinais da andropausa, mas quando há o diagnóstico, o tratamento é realizado com reposição hormonal, que deve ser acompanhada por um profissional especialista.
O endocrinologista e metabologista Fellipe Menezes, médico cooperado da Unimed João Pessoa, aponta que hábitos saudáveis auxiliam a combater os sinais da andropausa. Segundo ele, a nutrição adequada e exercícios regulares ajudam a evitar obesidade e sobrepeso, uma das consequências da queda hormonal. “Esses fatores estão associados à hipertensão arterial, ao diabetes e ao colesterol alto, contribuem para a conversão de testosterona em estrogênio e levam à não formação adequada de hormônios sexuais”, explica o endocrinologista.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a estimativa é que a produção de testosterona tenha queda de 1% ao ano, a partir dos 40 anos. Após os 60 anos, os sintomas ficam mais evidentes, o que caracteriza, de fato, a andropausa.
O especialista lembra que a reposição é indicada quando o homem apresenta redução na qualidade de vida relacionada à sua atividade sexual e alerta em relação ao uso indevido para fins estéticos e sem orientação de um médico. “A manutenção dos níveis normais de testosterona contribui para o bem-estar dos homens, mas o uso incorreto pode ocasionar problemas de saúde. Os mais comuns são a queda de cabelos, atrofiamento dos testículos, infertilidade e crescimento da próstata”, comenta Fellipe.
Segundo o médico, o uso de anabolizantes, por exemplo, pode gerar a diminuição da geração do hormônio folículo estimulante (FSH), que está diretamente relacionado à formação dos espermatozoides”, diz.
Diagnóstico — Os principais sintomas, de acordo com o médico, são a diminuição da libido, disfunção erétil, redução das ereções espontâneas, encolhimento dos testículos, perda da massa óssea e muscular, carência de energia, alteração no campo visual e galactorreia, que é a produção de leite nas mamas.
A associação dos sintomas clínicos com exames laboratoriais, de forma individual, é a melhor maneira de detectar o problema. “A vida sexual é importante para a saúde física e mental. A manutenção dos níveis normais de testosterona ajuda no ganho de massa óssea e muscular e melhora da libido”, afirma Felipe Menezes.
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Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba