A Associação Paraibana de Imprensa (API) realizou nesse sábado (19), uma Assembleia que discutiria o regimento e escolha da Comissão Eleitoral para o próximo pleito, que deve acontecer em julho deste ano.
Mesmo a mesa tendo a direção do atual presidente da Associação, João Pinto, e a vice-presidente, Sandra Moura, ambos pré candidatos para o próximo pleito; o clima ficou tenso quando as partes envolvidas, apoiadas pela plateia que superlotou o auditório, destacaram questões de ordem abordando infração do Estatuto vigente daquela Associação, datado ainda do ano de 1996, em que regula um prazo de 90 dias de antecedência para convocação da referida Assembléia, segundo Artigo 52 do Capítulo IV. ,
O jornalista e ex-presidente da API, Rubens Nóbrega, denunciou afirmando que “não iria compactuar com irregularidades e que a Justiça seria acionada”.
O clima acirrado tomou tal proporção que os simpatizantes do grupo que apoia a pré-candidata Sandra Moura, resolveu retirar-se em protesto ao que, segundo seus componentes, constitui infração do regulamento em vigor.
A API é uma Associação que teve importante papel durante os grandes debates democráticos do Estado da Paraíba e do Brasil, também debates sociais e representatividade em defesa da classe jornalística. Hoje sob suspeita de gestão que compromete seus princípios minimiza o papel social e político da Imprensa, havendo quem aponte irregularidades da atual gestão no tocante a não prestação de contas durante mais de dois anos, filiação de mais de 1000 novos associados sem que passem pelo crivo da Comissão de Sindicância, Assembleias e registro de atas, entre outros motivos.
Novos encaminhamentos deverão ter desdobramentos durante a próxima semana, com as partes contestando em desacordo. Enquanto o grupo que apoia o atual presidente João Pinto, pré candidato à reeleição, e que insiste em atropelar as regras do estatuto em vigor; outro, de apoio à pré candidata Sandra Moura, questiona a moralização dos procedimentos da instituição para poder dar andamento ao processo eleitoral. Apostas acreditam que tais acusações comprometem o pleito eleitoral e a ordem da API, e o caminho será o Tribunal de Justiça.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria