Entenda

Após pedido de Mersinho Lucena, Câmara Federal deve convocar sócios da Fiji para depor na CPI das Criptomoedas

 

foto: reprodução da internet

O deputado federal paraibano Mersinho Lucena (PP), solicitou oficialmente à Câmara Federal a convocação dos sócios da empresa Fiji Solutions, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília do Nascimento, para prestar depoimento na CPI das Criptomoedas. Após o requerimento do deputado, espera-se que sejam convocados.

Em 19 de junho, o empresário Breno de Vasconcelos Azevedo, proprietário da empresa de criptomoedas Fiji, foi libertado após a concessão de liberdade pela justiça da Paraíba. Breno Vasconcelos havia sido preso em 15 de junho durante uma operação liderada pela Polícia Federal em Campina Grande. Na mesma ação policial, sua sócia Emilene Marília do Nascimento também foi presa, mas foi liberada no dia seguinte, em 16 de junho, após uma audiência de audiência.

A CPI das Criptomoedas foi estabelecida com o objetivo de investigar possíveis práticas fraudulentas sofisticadas no gerenciamento de várias empresas de serviços financeiros que prometem gerar lucros por meio da gestão de criptomoedas. Essas empresas têm divulgado informações falsas sobre seus projetos ou serviços, prometendo rendimentos anormalmente altos ou garantidos, além de não cobrarem taxas. No entanto, na realidade, elas operam como um esquema de pirâmide financeira, sustentado pelo ingresso de novos participantes.

De acordo com a comissão, as transações realizadas pelas empresas investigadas resultaram em prejuízos flutuantes para os investidores e para a sociedade como um todo, durante o período de 2019 a 2022.

Os sócios de Fiji, Breno de Vasconcelos Azevedo, Emilene Marília do Nascimento e Bueno Aires, são acusados ​​de crimes contra o sistema financeiro nacional e de formação de organização criminosa, causando um prejuízo estimado em R$ 600 milhões de reais.

Essas práticas ilegais contra o sistema financeiro foram supostamente realizadas pelos gestores das empresas Fiji e Softbank. Os acusados ​​conseguiram captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos, que seriam obtidos por meio de transações de compra e venda de criptoativos.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba