Em 2015 um crime chocou a Paraíba. Everton Siqueira, de 5 anos, foi encontrado mutilado, na cidade de Sumé, no cariri paraibano. Segundo a polícia, ele teria sido morto em um ritual religioso com a participação da mãe e também do padrasto. Depois de mais de seis anos, a mãe foi julgada nesta terça-feira (24), no Tribunal do Júri em Campina Grande.
Laudenice dos Santos Siqueira foi condenada a 34 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado. O juíz Horácio Ferreira, é quem foi designado para o júri. O promotor Osvaldo Barbosa representou o Ministério Público.
O corpo do menino foi encontrado no dia 13 de outubro de 2015. A perícia descobriu posteriormente que ele já havia sido assassinado desde o dia 11. A mãe passou por júri popular, com sete jurados e apenas ela foi julgada.
Por esse caso foram presos a mãe, o padrasto e outras duas pessoas detidas para investigação. Uma delas é uma pessoa com deficiência, que foi assassinada. O julgamento começou por volta das 10 horas da manhã e seguiu até perto das 21h. A promotoria apresentou a denúncia, testemunhas foram ouvidas, houve considerações finais e, em seguida a leitura da sentença.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o padrasto teria sido o mentor do crime, junto com os outros dois homens. Ele teria forjado o encontro do corpo e acusado uma pessoa com deficiência, que acabou sendo assassinada com tamanha repercussão que o caso tomou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba